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Embarques semanais menores e boi China mais caro no monitor das margens dos frigoríficos

22 nov 2022, 11:36 - atualizado em 22 nov 2022, 11:36
Pastos ainda não têm suporte, mas boi confinado pode estar diminuindo (Imagem: Divulgação)

O conforto dos frigoríficos exportadores de boi diminuiu um pouco.

Em duas pontas do negócio os sinais começaram a aparecer, nas vendas e nas compras, uma batendo na outra se reflete nas margens, se virar tendência.

As exportações semanais de carne in natura caíram e o animal gordo com prêmio China subiu.

Os números da Secex de 14 a 18 contaram média diária de 14,3% inferior às duas primeiras semanas do mês. Saíram 29,5 mil toneladas.

Nos primeiros 8 dias do mês também houve queda.

Sobre os mesmos períodos de 2021, o Brasil está acima, porque no final do ano passado a China não estava comprando (vaca louca).

Quanto ao valor pago aos fornecedores, a Agrifatto viu descolamento dos R$ 280, em São Paulo, no qual o boi China e o boi comum se mantiveram por vários dias. O primeiro ganhou mais R$ 10 a @ na segunda, disse a consultoria.

Há um quê de encurtamento da oferta desse boi melhor, mesmo que não se tenha certeza, ainda, que seja a China mais comedida da ponta importadora.

Juca Alves, de Barretos, acredita que só os grandes ainda têm um pouco mais de oferta, e o boi a termo também vai diminuindo, o que já começa a forçar compras dos frigoríficos. A novilha e a vaca estão em alta, vendidas quase a preço de boi comum, como o produtor diz ter conseguido, nos R$ 290 e R$ 280.

Mesmo em se confirmando embarques mais baixos, há necessidade de originação.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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