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Embraer anuncia demissão de 900 funcionários no Brasil

03 set 2020, 9:25 - atualizado em 03 set 2020, 9:25
Embraer EMBR3
Setor sensível: segmento de jatos comerciais da Embraer é o que mais sofre (Imagem: Antonio Milena/Arquivo Abr)

A Embraer (EMBR3) comunicou, nesta quinta-feira (3), que vai demitir 900 funcionários, o equivalente a 4,5% do quadro de pessoal no Brasil. Segundo a companhia, os cortes foram motivados pela recessão econômica causada pela pandemia de coronavírus e pelo cancelamento do acordo com a Boeing.

A empresa acrescenta que o segmento de aviação comercial foi o mais prejudicado pela conjuntura, com uma queda de 75% nas entregas no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado.

No segundo trimestre, por exemplo, foram entregues 17 jatos, sendo 4 comerciais e 13 executivos. No fim de junho, sua carteira de pedidos firmes a entregar totalizava US$ 15,4 bilhões.

Um ano antes, a Embraer entregou 51 jatos, dos quais 26 foram jatos comerciais e 25 foram jatos executivos; no primeiro trimestre de 2020, as entregas totalizaram 14 jatos, sendo cinco comerciais e nove executivos.

A Embraer lembrou, ainda, que, antes dos cortes anunciados hoje, realizou três programas de demissão voluntária que contaram com a adesão de 1,6 mil funcionários.

Participação relevante

Também nesta quinta-feira, a companhia informou que a gestora americana Hotchkis & Wiley Capital reduziu sua participação acionária na Embraer a 4,99%. Segundo a carta enviada pelos americanos à brasileira, o declínio atende à estratégia de gestão ativa dos fundos sob sua responsabilidade.

Veja o comunicado a Hotchkis & Wiley.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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