Mercados

Embraer dispara 15% com possível IPO de empresa de carros voadores nos EUA

10 jun 2021, 17:45 - atualizado em 10 jun 2021, 17:46
Embraer-Eve
Empresas estão recorrendo a um arranjo em que são adquiridas por “Spacs” já listadas para acelerarem sua ida ao mercado de capitais dos Estados Unidos (Imagem: Divulgação)

A Embraer (EMBR3) terminou o pregão em alta nesta quinta-feira (10) após a sua empresa de carros voadores, a Eve, iniciar discussões para uma eventual combinação de negócios com uma empresa de propósito específico de capital aberto nos Estados Unidos, a Zanite.

As ações dispararam 15,61%, a R$ 20, enquanto o Ibovespa (IBOV) fechou em alta de 0,13%, a 130.076,17 pontos.

A companhia brasileira não informou detalhes. Empresas estão recorrendo a um arranjo em que são adquiridas por “Spacs” já listadas para acelerarem sua ida ao mercado de capitais dos Estados Unidos.

O acordo deve avaliar a empresa combinada em cerca de US$ 2 bilhões, disseram.

Segundo o analistas da Guide Investimentos, Luis Sales, a notícia é positiva.

“Com a possível fusão, a Eve, da fabricante de aviões, com a Zanite, a empresa irá conseguir gerar maior valor, além de estar entrando em um novo mercado muito específico”, afirmou.

Para o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, a nova combinação de negócios poderá dar um gás na empresa, combalida devido à crise do coronavírus que atinge o setor.

“Embora as entregas para os pedidos atuais estejam previstas apenas para 2026, a notícia da possível combinação de negócios corrobora expectativas mais imediatas por parte do mercado quanto a existência de valor desta operação, que inclusive, pode ajudar a companhia a recuperar valor de mercado enquanto seus mercados tradicionais ainda se encontram sob condições disfuncionais”, aponta.

Ainda nesta semana, a Eve fechou parceria com a Helisul Aviation, operadora brasileira de helicópteros, que envolve um pedido de até 50 eVTOLs com entregas previstas a partir de 2026.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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