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Embraer: sem dinheiro, Defesa atrasa projeto do KC-390, e Ágora reforça venda de ações

25 set 2020, 15:06 - atualizado em 25 set 2020, 15:08
KC 390 da Embraer KC390
Dureza: KC 390, da Embraer, sofre com falta de dinheiro do governo (Imagem: Instagram/ Embraer)

Com uma previsão de incremento de apenas 5% no orçamento de 2021, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, sinalizou que projetos estratégicos sofrerão atrasos. Entre eles, o desenvolvimento do avião cargueiro KC 390, construído pela Embraer (EMBR3), em parceria com os militares.

Considerado um dos mais modernos do mundo, o cargueiro já desperta o interesse de diversos governos. Iniciado em 2009, o projeto ganhou impulso em 2014, quando a então presidente Dilma Rousseff assinou um contrato para a aquisição de 28 aeronaves para substituir os atuais cargueiros Hércules da FAB.

Na época, o acordo foi orçado em R$ 7,2 bilhões. As unidades deveriam ser entregues a partir de 2016, mas o primeiro KC 390 só foi incorporado à frota da FAB em 2019.

Desembarque imediato

Para Victor Mizusaki e Flávia Meireles, que assinam um breve comentário da Ágora sobre o assunto, “os atrasos nos projetos de defesa do governo brasileiro podem afetar as perspectivas da Embraer neste segmento.”

A Ágora reforçou a recomendação de venda para as ações da Embraer, com preço-alvo de R$ 5 por papel. O valor é 19% menor que os R$ 6,18 com que a empresa fechou ontem (24).

Trata-se de mais uma má notícia para a companhia, que, nas últimas semanas, trava uma queda de braço com os sindicatos, acerca da intenção da empresa de demitir 900 funcionários, anunciada no início do mês.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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