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Empreendedorismo: 6 negócios para começar agora para ganhar 6 dígitos ou mais

19 jun 2022, 10:00 - atualizado em 17 jun 2022, 15:59
Mais da metade dos empreendimentos listados são feitos de forma on-line (Imagem: Medienstürmer/Unplash)

Empregos que não satisfaziam mais as necessidades, busca por renda adicional ou condições de mercado promissoras são alguns dos pontos que levam as pessoas a buscar o empreendedorismo.

Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de nove milhões de norte-americanos abriram negócios nos últimos dois anos, de acordo com o Business Insider.

No Brasil, o número de empreendedores com empresas com mais de 3,5 anos cresceu em 2021.

São 14 milhões de pessoas de 18 a 64 anos, ou 9,9% da população adulta, que comandam um negócio do tipo no país, segundo a GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2021.

Por onde começar no empreendedorismo?

Se você sonha em criar seu próprio negócio, mas não sabe por onde começar, considere, por exemplo, as startups não convencionais.

O Insider entrevistou empreendedores norte-americanos que lançaram negócios que não são os mais óbvios, mas podem ganhar até seis dígitos no primeiro ano.

Seis negócios para começar a empreender em 2022

1. Máquinas de venda automática

As máquinas de venda automática não exigem tanto capital para começar e podem eventualmente gerar renda passiva, o que requer menos manutenção diária.

Quando Marcus Gram iniciou sua empresa de máquinas de venda automática, em 2018 com uma economia de US$ 10.000, ele a considerou um trampolim para o investimento imobiliário.

Hoje sua empresa, Joyner Vending, opera 18 máquinas de venda automática em quatro estados. Gerou mais de US$ 307.000 em receita no ano passado, como verificou o Insider.

2. Sites

O objetivo de trabalhar com site envolve, basicamente, a compra de um nome de domínio barato, criar um novo site com conteúdo útil e otimizado para mecanismos de pesquisa e, em seguida, obter renda passiva de anúncios e links de afiliados.

Construir e vender sites pode ser semelhante a construção e venda no setor imobiliário, só que você está lidando com propriedades online.

Assim como uma casa, por exemplo, você também pode optar por vender o site para obter lucro.

É isso que Chelsea Clarke faz por meio de seu negócio, Blogs for Sale. Em 2020, ela ganhou US$ 127.000 lançando 13 sites e intermediando vendas para mais 50, verificou o Insider por meio de documentos.

3. Live de compras

Muitos vendedores começam a transmitir ao vivo em suas casas, vendendo itens colecionáveis ​​ou artesanais.

Estima-se que o mercado de compras ao vivo valha US$ 6 bilhões este ano e US$ 25 bilhões até 2023, de acordo com a Coresight Research.

Mimi Striplin viu essa oportunidade e a aproveita. No ano passado, ela começou a organizar eventos de compras ao vivo no Instagram e no Facebook para expandir sua base de clientes. Ela é proprietária da The Tiny Tassel, uma boutique e loja online com sede em Charleston, Carolina do Sul.

Após sua primeira live, as vendas aumentaram quase 50%. Em 2021, sua loja faturou mais de US$ 970.000 em vendas totais, segundo o Insider.

4. Elaboração de pitch decks e apresentações

Algumas pessoas aproveitam o conhecimento adquirido em seus empregos anteriores para obter sucesso como freelancer no Upwork, como é o caso de Evan Fisher.

Fisher foi banqueiro de investimentos por seis anos e mudou para consultoria antes de perder o emprego em 2017.

Ele rapidamente descobriu a plataforma de freelancing e decidiu se especializar em projetar pitch decks que startups poderiam usar para garantir capital de risco.

Até agora, Fisher ganhou US$ 1,6 milhão em pagamentos, como verificou o Insider com a documentação.

Ele encontrou sucesso ajudando as empresas a criar os melhores pitch decks possíveis, porque não segue um modelo – ele personaliza cada deck de acordo com as necessidades específicas do negócio. Seus pitch decks ajudaram as empresas a obter financiamento das principais empresas de capital de risco, como Tiger Management e SoftBank.

5. Eventos de glamping

Quando as viagens internacionais e domésticas diminuíram durante a pandemia da Covid-19, a popularidade do glamping disparou nos EUA à medida que mais pessoas buscaram roteiros ao ar livre nas proximidades.

O glamping é uma espécie de combinação entre glamour e camping. Ou seja, é um acampamento de luxo.

Espera-se que o crescimento dessa indústria continue, com especialistas prevendo que crescerá a uma taxa de mais de 18% entre 2020 e 2026.

Kenny Young decidiu construir um negócio de acampamento de luxo aos 21 anos, depois de se sentir esgotado por seu trabalho como pastor de jovens.

Ele era apaixonado por atividades ao ar livre e logo lançou o Pitched Glamping, oferecendo experiências de acampamento em casa para pessoas que moram no Arizona e em Minnesota.

A empresa faturou mais de US$ 125.000 em receita em 2020, de acordo com a documentação verificada pela Insider, e agora emprega sete pessoas, incluindo a esposa de Young.

6. Assistente virtual

Aubree Malick deixou seu emprego como professora do ensino fundamental em 2018 para construir um negócio de assistente virtual, usando suas habilidades administrativas para ajudar empresas com pequenas tarefas.

Um relatório recente do analista de mercado e trabalho remoto NanoGlobals mostrou que a indústria de assistentes virtuais cresceu em 2020, com 41% mais assistentes contratados naquele ano em comparação com 2019.

Malick é um exemplo disso. Em 2021, ela ganhou US$ 105.735 em receita, de acordo com a documentação verificada pelo Insider.

E não para por ai. À medida que mais empresas procuram trabalhadores para projetos de curto prazo e trabalho administrativo, a indústria continuará a crescer, de acordo com a empresa de notícias financeiras MarketWatch.

De olho nisso, Malick também tem seu próprio curso, chamado The Prep, para ajudar outras professoras e mães a se tornarem assistentes virtuais.

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Estagiária
Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
gabriela.occhipinti@moneytimes.com.br
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