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OSL, empresa asiática de ativos digitais, vem crescendo na América Latina

14 out 2021, 11:15 - atualizado em 14 out 2021, 11:53
OSL Digital Limited
A OSL Digital Limited é membro do BC Technology Group, empresa líder em tecnologia pública e ativos digitais da Ásia (Imagem: YouTube/OSL)

A OSL Digital Limited é uma plataforma de ativos digitais, que fornece acesso a grandes pools de liquidez, negociação sistemática e inteligente de solicitação de cotação (iRFQ, na sigla em inglês) e negociação de balcão (OTC).

A empresa é membro do BC Technology Group, empresa líder em tecnologia pública e ativos digitais da Ásia. Seu surgimento foi há 7 anos, em Hong Kong, onde fazia negociações de ativos digitais em balcão.

Segundo Guilherme Rebane, diretor de desenvolvimento de negócios no Brasil, hoje a empresa já é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários e de Futuros (SFC) de Hong Kong, para poder realizar negociações tanto de valores mobiliários dos ativos quanto a parte de “electronic trading”.

A empresa possui quatro verticais de negócios, sendo elas: serviços de corretora para intermediar negociações de ativos digitais; acesso a uma corretora de negociação em criptoativos; custódia desses ativos negociados; e um serviço para o mercado institucional (“B2B”) que provê liquidez para empresas que desejam oferecer exposição a cripto para seus clientes.

Recentemente, foi construída uma entidade da empresa para atender o continente americano.

Em paralelo a isso, é possível observar um crescimento do número de investidores institucionais localizados nas Américas, que estão começando a operar no mercado de criptomoedas.

Entre os clientes que estão utilizando a plataforma para obter uma liquidez de criptoativos, estão fundos de negociação em bolsa (ETFs), como o HASH11 e QBTC11, além de fundos de criptoativos e bancos digitais que desejam oferecer esse tipo de investimento aos seus clientes:

“Hoje, temos atendido no continente americano: os ETFs, fundos de investimentos e bancos digitais. Atualmente, somos os grandes provedores de liquidez para esses produtos de investimentos”, comenta Guilherme Rebane.

O objetivo da entidade americana, segundo Rebane, é trazer todos os serviços já oferecidos na Ásia, com a mesma qualidade. 

Ele observa que o Brasil, assim como os Estados Unidos e Canadá, caminha rápido quanto ao avanço dessa classe de ativos: “Existem duas jurisdições hoje no mundo em que existem os ETFs [de cripto] aprovados: Canadá e Brasil”, acrescenta Rebane.

Atualmente, a empresa não atende a China continental. Entretanto, existe uma vantagem posicional: OSL Digital Limited é a única empresa localizada em Hong Kong que é regulada no segmento pela SFC.

De acordo com Guilherme, a expansão da empresa ao continente americano veio em excelente hora:

Nos Estados Unidos, existe o maior mercado de capitais do mundo. O Canadá vem avançando em relação às criptomoedas, e o Brasil, em março deste ano, passou por diversos acontecimentos de avanço no setor.

“Existe um movimento global de procura por ativos alternativos e de risco, que é onde se encaixam os ativos digitais”, completa Guilherme.

Além de tudo, os Estados Unidos vem chamando atenção da empresa e do mundo, com a possível aprovação de um ETF de futuro de bitcoin (BTC): 

É um tema que está muito quente. A primeira aplicação para ETF dos Estados Unidos foi em 2013 e foi recusada pela Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio (SEC). De lá para cá, uma infinidade de aplicações de ETFs [cripto] foi enviada, e o mercado tem procurado um caminho.

“Pelo que vemos na imprensa, parece que existe um momento muito oportuno de acontecer uma listagem de um ETF de futuros nos Estados Unidos no curto prazo. É o sentimento do mercado também”, comenta Guilherme.

O foco da empresa não é o investidor de varejo, e, por isso, este movimento de avanço regulatório é ainda mais benéfico para a corretora. Atualmente, a empresa oferece os ativos digitais mais “clássicos”, como bitcoin, ether (ETH) e litecoin (LTC).

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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