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Empresa sócia da Golar Power tem aval para construir terminal de gás no Pará

29 dez 2020, 12:20 - atualizado em 29 dez 2020, 12:20
Usina termelétrica a gás de Uruguaiana
A produção futura da usina de Novo Tempo foi negociada antecipadamente pela companhia junto a distribuidoras de energia (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Centrais Elétricas Barcarena (Celba), que tem uma empresa da Golar Power como sócia, recebeu autorização para construir um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no Pará.

O empreendimento ficará na mesma região da termelétrica Novo Tempo, em Barcarena, um projeto de geração de energia da própria Celba que está em implementação e será abastecido com cargas de GNL por ali recebidas, segundo aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no Diário Oficial da União desta terça-feira.

O terminal contará com instalações portuárias para atracação e amarração de uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação, conhecida como FSRU na sigla em inglês. Poderão ser realizadas ali operações de transferência de navio metaneiro de GNL com capacidade de regaseificação de até 15 milhões de metros cúbicos por dia em gás natural.

A Celba, dona do projeto do terminal de GNL e da termelétrica Novo Tempo, é uma associação entre a brasileira Oak Participações e uma empresa da Golar Power, joint venture da empresa de gás Golar LNG com a gestora Stonepeak Infrastructure Partners.

A produção futura da usina de Novo Tempo foi negociada antecipadamente pela Celba junto a distribuidoras de energia, em leilão para novos projetos de geração realizado pelo governo brasileiro no final de 2019. Pelo cronograma original, o empreendimento precisa iniciar operação em 2025.

Na mira dos investidores responsáveis pela térmica e pelo terminal de GNL está não só a geração de energia, mas também a venda de gás para grandes empresas na região, instaladas no polo industrial de Barcarena.

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