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Empresas e mídia estatal da China buscam acalmar nervosismo após perdas do mercado

10 mar 2022, 9:18 - atualizado em 10 mar 2022, 9:18
A maior empresa listada da China anunciou que seu lucro líquido atribuível a acionistas subiu 20% no período de janeiro a fevereiro (Imagem: REUTERS/Aly Song)

As maiores empresas listadas da China fizeram nesta semana uma série de anúncios inusitados citando desempenho forte, enquanto a mídia estatal buscou tranquilizar investidores depois de os mercados financeiros do país terem despencado para mínimas em mais de 20 meses.

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A Kweichow Moutai Co Ltd, maior empresa listada da China por capitalização de mercado, anunciou na segunda-feira que seu lucro líquido atribuível a acionistas subiu 20% no período de janeiro a fevereiro em relação a um ano antes.

A notícia da Moutai foi seguida por uma enxurrada de comunicados similares de cerca de 30 empresas. A Jiangxi Coppper disse que o lucro em janeiro-fevereiro disparou cerca de 150% e a Semiconductor Manufacturing International Corp (SMIC) informou que os lucros cresceram quase 95%.

Empresas listadas na China tipicamente divulgam orientações financeiras e resultados trimestralmente, e não a cada mês.

“A conclusão do mercado de que elas querem estabilizar a confiança é bem fundada”, disse Rukim Kuang, fundador do Lens Company Research.

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O índice de blue-chips da China chegou a despencar 9,5% esta semana. Em dado momento na quarta-feira, o CSI300 caiu mais de 20% ante sua máxima recorde de dezembro.

Ainda nesta quinta-feira, o Shanghai Securities News ecoou as informações corporativas, argumentando em matéria de primeira página que a resiliência e fundamentos sólidos da economia chinesa garantiram uma fundação forte para o desenvolvimento estável e saudável dos mercados financeiros.

Foram citadas autoridades de empresas domésticas listadas segundo as quais os recentes distúrbios no mercado vêm principalmente de fatores externos e não devem durar muito.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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