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Energia elétrica: Inter Research inicia cobertura e indica 2 ações para comprar agora; veja quais são elas

18 dez 2020, 16:40 - atualizado em 18 dez 2020, 16:40
Ômega Geração
Segundo o Inter Research, a Ômega deve consolidar o segmento de energias renováveis, que ganhará cada vez mais relevância no futuro (Imagem: Reprodução/Ômega Geração)

O Inter Research iniciou nesta semana a cobertura do setor elétrico, considerado o mais útil da Bolsa. Para começar, os analistas adotaram recomendação de compra às ações da Ômega Geração (OMGE3) e Alupar (ALUP11), com preços-alvo de R$ 47 e R$ 30, respectivamente.

Segundo o Inter Research, a Ômega deve consolidar o segmento de energias renováveis, que ganhará cada vez mais relevância no futuro.

“A alternativa de crescimento sustentável no Brasil passa por fontes eólicas e solares, estas limpas, renováveis e com menor impacto ambiental. Acreditamos que estas fontes devam apresentar maior taxa de crescimento nos próximos dez anos. Diante disto, a Ômega vem se tornado referência neste mercado”, afirmou Rafael Winalda, em relatório divulgado ontem.

A consolidação da empresa no mercado virá por meio de aquisições e incorporações com grande potencial de retorno. De acordo com o Inter Research, a Ômega passou a ter com as recentes aquisições mais de 90% de capacidade de produção eólica e solar. A capacidade instalada é de cerca de 1,9 GW, o que inclui fontes geradoras hídricas, eólicas e solares concentradas nas regiões Nordeste e Sudeste.

A Alupar é a única dentre as empresas com maior exposição ao segmento de transmissão que recebeu indicação de compra do Inter Research. Os analistas acreditam que a holding vai se consolidar no segmento de maior expansão robusta, principalmente depois que ela voltou a participar de leilões.

Outro fator que explica o rating é que a ação da companhia está subprecificada.

“A situação hídrica dificultou a performance operacional da empresa ao longo do ano, bem como a crise causada pela Covid-19. Assim, vemos uma janela de compra, além de expectativa de boa oportunidade para retorno”, avaliou Winalda.

O Inter Research iniciou a cobertura de mais quatro empresas, AES Brasil (TIET11), Engie Brasil (EGIE3), Taesa (TAEE11) e Transmissão Paulista (TRPL4), todas com recomendação neutra. Os preços-alvo indicados são de, respectivamente, R$ 16, R$ 49, R$ 34 e R$ 27.

AES Tietê TIET11
A AES Brasil deve aproveitar o crescimento da cadeia de geração elétrica nos próximos anos, com possibilidade de aquisição de ativos com bom potencial de retorno (Imagem: Divulgação/AES Tietê)

No caso da AES Brasil, a recomendação neutra pode ser explicada pelo espaço limitado para valorização. Tirando isso, a equipe de análise possui uma visão positiva sobre a tese de investimento da companhia, que deve aproveitar o crescimento da cadeia de geração elétrica nos próximos anos, com possibilidade de aquisição de ativos com bom potencial de retorno.

Outro ponto destacado pelo Inter Research é que a empresa pode se beneficiar da volatilidade nos preços, o que cria oportunidades para comprar energia por um preço mais barato e vendê-la a um valor mais alto.

O mesmo motivo dado à AES Brasil justifica o rating neutro para Engie Brasil. Na visão do time de análise, os ativos da empresa estão devidamente precificados, embora existam potenciais de alta no mercado de transporte de gás, dependendo do desempenho e dos novos investimentos da companhia.

No caso da Taesa, o Inter Research destacou o período de dificuldade da companhia entre 2017 e 2019 para manter a evolução das receitas. Com novos projetos, espera-se que a situação fique mais confortável. Por ora, existe pouco espaço para valorização, mas a ação ainda é uma ótima opção para uma carteira focada em proventos.

A Transmissão Paulista também é uma boa opção para uma carteira de dividendos. Sobre a recomendação neutra, o Inter Research disse que os ativos estão devidamente precificados.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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