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Engie (EGIE3) vê lucro disparar 1042% com efeitos não recorrentes

16 fev 2023, 19:56 - atualizado em 16 fev 2023, 20:22
Engie
A receita operacional líquida da companhia veio em R$ 2,74 bilhões, 18,9% menor do que o registrado no mesmo período de 2021 (Imagem: REUTERS/Stephane Mahe)

A Engie Brasil (EGIE3) reportou lucro de R$ 813 milhões, disparada de 1.042,3% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (16).

Segundo a companhia, o lucro foi puxado pela:

  • redução de efeitos não recorrentes com impacto líquido positivo de R$ 723 milhões;
  • redução de R$ 513 milhões no Ebitda ajustado;
  • efeito positivo de R$ 393 milhões do resultado financeiro líquido;
  • redução de R$ 107 milhões da depreciação e amortização;
  • redução de R$ 103 milhões do imposto de renda e da contribuição social, considerando as transações recorrentes;

Sem isso, a elétrica aumentaria o seu lucro em R$ 90 milhões, alta de 11% em relação ao terceiro trimestre.

Por outro lado, excluindo-se o efeito da repactuação do risco hidrológico reconhecido no quarto trimestre, o lucro líquido teve crescimento de 1.908,9%.

O mercado esperava lucro de R$ 186 milhões, segundo consenso da Bloomberg.

“O cenário hidrológico favorável de 2022, diferentemente do registrado nos últimos anos, foi bastante positivo para o setor elétrico, permitindo que a geração hidrelétrica continuasse a apoiar o crescimento das fontes eólica e solar, como base do Sistema Elétrico Nacional”, afirma a administração da empresa.

Em 2021, o lucro da Engie subiu 70%, para R$ 2,6 bilhões.

As receitas operacional líquida da elétrica somaram R$ 3 bilhões, elevação de 12%.

“Os acréscimos foram motivados, substancialmente, pelo aumento do CDI entre os trimestres e anos analisados”, discorre.

Já o Ebitda, que o mede o resultado operacional, da Engie ficou em R$ 1,7 bilhão, salto de 58%.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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