Mercados

Enquanto o Ibovespa derreteu, estas ações dispararam; veja quais

17 ago 2023, 13:18 - atualizado em 17 ago 2023, 13:26
Ibovespa/Mercados/Bezerro/Queda
Apesar das perdas, alguns papéis conseguiram se sobressair (Imagem: REUTERS/Carla Carniel)

O Ibovespa não vive os seus melhores dias, com tombo 5% desde 31 de julho. Nesse período, a bolsa embalou sequência de 12 pregões seguidos de queda, algo nunca visto na história do índice, que começou a funcionar em 1968.

Apesar das perdas, alguns papéis conseguiram se sobressair. Ações como IRB (IRBR3), por exemplo, disparam 8,46% no mês. Só ontem, a ação chegou a subir mais de 8%.

Em relatório, o Citi alterou a indicação de IRBR3 de venda para neutra, assim como ajustou o preço-alvo de R$ 25 para R$ 40. Os analistas apontam que a redução do risco de capital dá menos razões para serem vendedores da resseguradora.

Além disso, o Inter Research também elevou a recomendação das ações para neutro, mantendo o alvo em R$ 36. O ajuste ocorreu devido à “boa evolução observada, principalmente, na sinistralidade e suficiência regulatória”, dizem os analistas.

As atualizações dos bancos vem após o IRB divulgar lucro de R$ 20 milhões, com 2% de retorno sobre patrimônio médio (ROAE), no segundo trimestre do ano. A companhia reverteu o resultado negativo de R$ 373,3 milhões de 2022, o que não era totalmente fora do esperado por conta dos dados mensais da Susep.

A Eztec (EZTC3) também carrega bons ganhos no período. A construtora divulgou lucro líquido de R$ 75,3 milhões entre abril e junho, queda de 9,4% na base anual, além de dividendos.

Desde março, a companhia disparou 90%.

O Itaú BBA destaca em relatório que continua otimista com a empresa devido à história do patrimônio líquido da EZTC “se desenvolvendo conforme o esperado” e a melhoria no desempenho operacional e financeiro impulsionada por um macro melhor.

Veja a seguir as ações que mais sobem no mês:

Ações Ticker Valorização em %
IRB IRBR3 8,46
Eztec EZTC3 7,23
Minerva BEEF3 6,49
Suzano SUZB3 5,43
Vibra VBBR3 5,08

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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