Política

Entenda o que é uma GLO, que começa hoje em São Paulo e no Rio

06 nov 2023, 19:07 - atualizado em 06 nov 2023, 19:07

 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Forças Armadas, Exercito
GLO do governo Lula passa a valer nesta segunda em São Paulo e no Rio de Janeiro (Imagem: Flickr/Exercito Brasileiro)

O governo Lula recentemente anunciou uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no Rio de Janeiro e São Paulo, que tem início nesta segunda (6).

A medida é restrita a atuação em portos e aeroportos, destinando-se ao combate contra o crime organizado. O governo vai destinar militares para atuação nessas áreas, com previsão de permanência até maio de 2024.

A GLO reflete a flexibilidade do Estado brasileiro em utilizar suas Forças Armadas de forma subsidiária em tarefas de segurança interna, sob condições rigorosamente definidas e controladas.

Em São Paulo, as forças armadas vão atuar no aeroporto de Guarulhos e no Porto de Santos. No Rio, elas estarão no Porto de Itaguaí, Porto do Rio de Janeiro e no aeroporto do Galeão. Entenda abaixo o que é uma GLO.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que define uma GLO

Uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) é um instrumento legal e operacional utilizado no Brasil. Eis os pontos que definem a GLO:

  • Finalidade temporária: A GLO é empregada para permitir que as Forças Armadas atuem temporariamente em situações específicas para preservar a ordem pública e a integridade das pessoas e do patrimônio;
  • Autorização vem só do Presidente…: Sua aplicação é autorizada por decreto do Presidente da República, geralmente após solicitação de um governador de estado ou do Distrito Federal;
  • …mas diante de algumas circunstâncias: É utilizada em casos onde há esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, ou quando há a necessidade de uma atuação mais robusta, por exemplo, em grandes eventos, crises de segurança, desastres naturais ou outras situações de emergência;
  • Justiça Militar x Justiça civil: As Forças Armadas atuam de forma complementar às forças de segurança pública, e a responsabilidade civil e penal decorrente de suas ações segue regras específicas, podendo diferir do regime geral de responsabilidade aplicável às forças policiais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
repórter
Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
pedro.pligher@moneytimes.com.br
Linkedin
Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar