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Entre os derivativos agro, só trigo e algodão escapam à fuga do risco nesta manhã de 2ª

09 maio 2022, 9:34 - atualizado em 09 maio 2022, 9:42
Xangai
Xangai em lockdown adiciona ao começo de semana em prejuízos para os mercados (Imagem: REUTERS/Aly Song)

A segunda (9) abriu com os derivativos agrícolas tendo fuga de recursos, em nova rodada de aversão ao risco que se esboça nesta manhã, ao menos até que o day trade abra para valer nos Estados Unidos.

Com os índices futuros de ações americanos em queda livre, embora o dólar index (DXY) esteja em leve baixa também, as commodities despencam em Chicago e Nova York.

Alta dos juros nos EUA na quarta, em mais 0,5 pp, a guerra russo-ucraniana longe da paz, a intensificação das restrições chinesas à circulação da covid, problemas logísticos se avolumando na China, elevam as incertezas a um novo grau neste começo de semana.

E, claro, o petróleo puxa essa corrente, agora perdendo mais de 2,10%, US$ 109,98, às 9h30 (Brasília).

Para a soja e o milho, por exemplo, dois relatórios importantes do USDA – hoje e quinta, sobre embarques e oferta e demanda -, deixam reticentes os operadores. Respectivamente cedem 0,90$, US$ 16,06, e 0,52%, US$ 7,79, ambas no julho.

O café, que já descia às mínimas de novembro, como Money Times já apontou, agora aumenta o prejuízo (2,23%?205,67 c/lp), ao passo que o açúcar vai em segundo lugar entre as quedas (1,83%/18,81 c/lp) junto com o óleo.

As duas única commodities sobreviventes à onda de recuo são o trigo, cujo aperto da oferta do Leste europeu hoje resiste ao risco, e o algodão, apesar de sendo a China o grande demandante da fibra.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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