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Equatorial (EQTL3) registra alta no Ebitda, mas queda no lucro do 1º tri

15 maio 2025, 4:50 - atualizado em 15 maio 2025, 4:50
equatorial ação empresa
A Equatorial é a dona da Sabesp (Imagem: Reprodução)

A Equatorial (EQTL3) apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 14,5% frente ao mesmo período de 2024, informou a companhia em balanço de resultados publicado nesta quarta-feira.

A holding do setor de energia registrou lucro líquido ajustado de R$ 411 milhões nos três primeiros meses de 2025, o que representou uma queda de 16,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De janeiro a março, a receita líquida da Equatorial totalizou R$ 11,709 bilhões, elevação de 18,3% em base anual de comparação.

A dívida líquida alcançou R$ 44,071 bilhões ao fim de março, montante 20,1% maior do que o observada no mesmo intervalo do ano passado. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado foi de 3,2 vezes, baixa de 0,1 em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

Os investimentos do grupo no período totalizaram R$ 2,311 bilhões, alta de 33,9 % em base anual de comparação.

Venda de ativos

No início de abril desde ano, o JP Morgan avaliou como mais um excelente passo com a venda dos negócios de transmissão da Equatorial para a canadense CDPQ por até R$ 9,4 bilhões. A negociação inclui 100% das ações da Equatorial Transmissão S.A., empresa que administra sete linhas de transmissão.

O valor patrimonial dos ativos foi estimado em até R$ 5,19 bilhões, com base no fechamento do primeiro semestre. Já a dívida associada aos ativos de transmissão somava R$ 2,86 bilhões no encerramento de 2024.

Os analistas Arthur Pereira e Victor Burke citam em relatório três principais pontos positivos envolvendo a operação. O primeiro é a estimativa de um VPL (valor presente líquido) de cerca de R$ 500 milhões, equivalente a 1,5% do valor de mercado, com riscos de alta provenientes de eficiências fiscais (+1,5%).

Além disso, o banco destaca a redução da alavancagem em 0,4 vezes, para 2,9 vezes, o que abre espaço para crescimento da companhia e para dividendos.

Por fim, colocam que o movimento configura mais uma forte evidência do domínio da Equatorial e a implementação de uma estratégia de rotação de ativos bem-vinda.

Desde que adquiriu a Sabesp no ano passado com um lance de R$ 7 bilhões, a Equatorial mencionava que estava avaliando opções para readequar seu portfólio, incluindo a alienação de ativos considerados maduros.

Com agências

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br
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