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Erráticas, depois do USDA, cotações da soja não exprimem as safras vistas na América do Sul

14 jan 2022, 8:35 - atualizado em 14 jan 2022, 8:47
Plantação de Soja
O foco de menor safra brasileira está no radar, apesar de dados melhores do USDA (Imagem: Pixabay/jcesar2015)

As cotações da soja abriram o último dia da semana dentro do padrão que vem desde a segunda, erráticas.

Não exprimem as condições gerais negativas das safras na América do Sul, sobretudo as observadas pelos agentes locais, se apoiam num pouquinho de chuvas esperadas, acabando por operarem, até agora, em nova sessão de realização de lucros quando as anteriores não tiveram nenhuma alta expressiva que justificassem.

Apenas dia 7, quando bateu, tenuamente, nos US$ 14 o bushel em Chicago (CBOT) e, desse teto, caiu em seguida.

Só os especuladores estão no jogo e deixam, às 8h30 (Brasília), o contrato março, como na véspera, em recuo de 6 pontos, -0,40%, a US$ 13,71.

As previsões da Conab e do USDA para o Brasil, respectivamente 140 e 139 milhões de toneladas, muito acima dos cortes revistos consensualmente por consultorias brasileiras, que promovem um ciclo 21/22 de 133 a 134 milhões/t, armaram esse cenário distinto baixista de preços.

Os inventários americanos maiores, pela lentidão das exportações à China, também oferecem suporte.

E desde ontem, quando a Argentina divulgou que sua atual campanha da oleaginosa será menor em área e em produção, a expectativa de algumas precipitações chegando – equivalentes a uma gota no oceano e com chance zero de mudar o panorama local -, se completou o cenário.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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