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ETFs ganham importância com China recebendo atenção dos investidores; entenda

26 jun 2025, 13:11 - atualizado em 26 jun 2025, 13:11
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Com mercado chinês em alta, ETFs ganham importância (Imagem: Getty Images Signature/Canva Pro)

O crescimento do mercado de ETFs reflete uma demanda crescente por instrumentos que ofereçam acesso eficiente a diferentes geografias e setores — especialmente em países como a China.

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A avaliação é de Brendan Ahern, CIO da Krane Funds Advisors, que participou na manhã desta quinta-feira (26) do Global Managers Conference 2025, evento promovido pelo BTG Pactual Asset Management.

China em destaque

Ahern defendeu o uso de ETFs como uma ferramenta de diversificação e uma forma prática de investir em mercados onde é complicado selecionar ações individualmente. “Mesmo na China, é muito difícil escolher o papel certo, a empresa certa”, afirmou.

Segundo ele, o desempenho recente de algumas companhias surpreendeu até os analistas mais experientes.

“Ninguém no planeta imaginou que uma pequena empresa de games superaria a Alibaba de forma tão significativa, como ocorreu recentemente”, exemplificou.

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Para o gestor, esse tipo de movimento reforça o valor dos ETFs como instrumento de exposição ampla e dinâmica a mercados em constante transformação.

Demanda global e estímulos chineses

Para além dos EUA, Ahern vê forte demanda também na Europa e na Ásia. No caso chinês, ele observa um comportamento mais confiante dos investidores locais, que têm ampliado a exposição a ações domésticas.

Como exemplo, citou a própria Alibaba (BABA34), que estaria recomprando seus papéis diariamente — sinal, segundo ele, de que a companhia considera suas ações subavaliadas e confia nas medidas de estímulo do governo do país.

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Caso DeepSeek

“Os chineses mostraram que conseguem fazer produtos e tecnologia eficientes”, disse Ahern, citando o caso da DeepSeek no setor de inteligência artificial, que chamou atenção ao competir com gigantes como a Nvidia.

“O DeepSeek mostrou aos norte-americanos que eles não são os únicos espertos. Quando os chineses resolveram entrar nesse mercado, fizeram uma IA de forma mais barata”, afirmou.

Apesar do otimismo, Ahern reconheceu que a China ainda enfrenta desafios estruturais importantes, como o envelhecimento populacional e os problemas no setor imobiliário. Ainda assim, reforçou sua visão positiva, ressaltando que “há valor nos ativos chineses”.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
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