Internacional

Espanha diz que sexo não consensual é estupro e endurece leis contra violência sexual

06 jul 2021, 13:29 - atualizado em 06 jul 2021, 13:29
Espanha
A proposta ainda exige aprovação parlamentar, que é esperada até o final do ano (Imagem: REUTERS/Susana Vera)

O governo da Espanha apresentou nesta terça-feira um projeto de lei que define todo sexo não consensual como estupro, como parte de uma reforma legislativa que endurece penalidades por assédio sexual e determina mais medidas de apoio às vítimas.

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O governo lançou o projeto de lei cinco anos depois do que ficou conhecido como o caso da “alcateia”, quando cinco homens estupraram uma mulher de 18 anos durante o festival de touros de Pamplona, causando revolta pública e provocando clamores por reformas das leis contra violência sexual.

A proposta ainda exige aprovação parlamentar, que é esperada até o final do ano.

Com base no modelo “sim é sim”, que qualifica todo sexo não consensual como estupro, a lei alinhará a Espanha a outros 11 países europeus, incluindo Suécia, Portugal e Reino Unido, que usam definições legais semelhantes.

“O que a nova lei faz é colocar a vítima no centro da reação pública”, disse a porta-voz governamental Maria Jesús Montero em uma coletiva de imprensa. “Silêncio ou passividade não significa consentimento”.

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Pela legislação existente, um perpetrador precisa ter usado violência física ou intimidação para uma agressão ser classificada como estupro.

Perseguição e assédio na rua, considerados contravenções pela lei atual, serão crimes, assim como a mutilação da genitália feminina.

O estupro grupal será considerado um fator agravante que implicará em penas de prisão de até 15 anos para deter os crimes de gangues semelhantes a outros que chocaram os espanhóis.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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