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Essa tele desbloqueou caminho para ‘altos dividendos’, diz UBS BB

04 fev 2023, 9:00 - atualizado em 03 fev 2023, 16:33
Vivo
“Caminho para altos dividendos” está desbloqueado para a Vivo, diz UBS BB (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

O mercado está excessivamente cauteloso com a Vivo (VIVT3), avalia o UBS BB, em relatório de atualização publicado na semana.

A instituição elevou a recomendação para “compra”, com preço-alvo de R$ 51 na expectativa de que uma recuperação do mercado em 2023 cause um crescimento acima da inflação para o setor, com a mudança marginal impactando mais a Vivo, que tem o menor crescimento entre os pares.

“Esperamos que a reaceleração do crescimento em 2023-24 resulte em um forte bottom line (última linha do resultado) em 2025 (+30% ano a ano) e um aumento nos dividendos”, afirma.

O UBS BB acredita que o “caminho para altos dividendos” está desbloqueado. Com um balanço patrimonial robusto, o CAGR (taxa de crescimento anual composta) de dividendos deve ser de 16% em 2022-26, estima a equipe de análise.

Tempo bom para teles

O UBS BB também está com recomendação de compra para TIM (TIMS3), com preço-alvo de R$ 15.

Analistas acreditam que as empresas de telecomunicações brasileiras aproveitam um momento positivo, tanto em termos operacionais quanto em valuation.

“Apesar das incertezas macroeconômicas para 2023, as teles brasileiras estão em um importante ponto de virada. Estamos ficando mais positivos com o setor”, defendem.

O UBS BB listou quatro pontos que explicam seu otimismo com o setor:

  1. em momentos de elevada aversão a risco, o setor tende a se sobressair;
  2. a recuperação do mercado será quantificável e operadoras de telefonia móvel devem conseguir passar pela inflação em 2023;
  3. as adições líquidas de banda larga atingiram o pico em 2022 e o financiamento para empresas que queimam caixa secou, o que deve levar à consolidação do setor, beneficiando as grandes teles; e
  4. as revisões para baixo do mercado para os resultados não impactam o fluxo de caixa e os dividendos das companhias em 2023-24.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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