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Esta ‘ação esquecida’ pode disparar 180% e lucrar com o acordo entre WEG (WEGE3) e Petrobras (PETR4)

14 set 2023, 14:43 - atualizado em 14 set 2023, 15:04
Aeris
No caso da WEG, a Genial argumenta que a empresa pode aumentar ainda mais o volume de aerogeradores produzidos (Imagem: Pixabay)

O acordo entre a Petrobras (PETR4) e a WEG (WEGE3) para a construção de aerogeradores pode não só beneficiar as duas empresas como ser uma boa notícia para a Aeris (AERI3), que acumula tombo de 84% desde que abriu capital em 2020.

A Genial, que vê a ação disparar 180%, com preço-alvo de R$ 2,80, acredita que o contrato firmado pode ser um ótimo gatilho para a empresa voltar a observar seu potencial de ordens contratadas subir.

“Os projetos anunciados têm um potencial impressionante de gerar até 14,5 GW de energia, mais de 2x o atual potencial de ordens cobertas por contratos de longo prazo da Aeris, marcando um avanço significativo no desenvolvimento do setor de energias renováveis no país”, discorrem os analistas Ygor Bastos e Bernardo Noel.

A Aeris é o principal fornecedor de pás eólicas da WEG.

WEG também sai no lucro

No caso da WEG, a Genial argumenta que a empresa pode aumentar ainda mais o volume de aerogeradores produzidos e impulsionar o ganho de participação de mercado da WEG no segmento eólico no Brasil.

“A empresa possui as capacidades necessárias para desenvolver essas turbinas eólicas para offshore e, com o apoio financeiro da Petrobras e do BNDES, pode mitigar os riscos de pesquisa e desenvolvimento”, coloca.

O acordo, selado ontem pela Petrobras e WEG, envolve investimento de aproximadamente R$ 130 milhões nos próximos 25 meses e abrange o desenvolvimento de tecnologias para a produção dos componentes do aerogerador, adequados às condições eólicas brasileiras.

Além disso, inclui a construção e testes de um protótipo, com contrapartidas técnicas e comerciais para a estatal brasileira.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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