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Está barato? Magazine Luiza (MGLU3) irá recomprar até 40 milhões de ações

26 fev 2023, 11:44 - atualizado em 26 fev 2023, 11:44
Magazine Luiza
Normalmente, o programa de recompra ocorre quando a empresa entende que o papel está barato (Imagem: Magazine Luiza/Reprodução)

O Magazine Luiza (MGLU3) aprovou mais um programa de recompra de até 40 milhões de papéis no mercado, ou 1,39% das ações em circulação, mostra fato relevante enviando ao mercado.

A operação ocorre após a varejista encerrar um outro programa, que teve início em 21 de agosto. Nesse período, ação do Magalu derreteu 80% em meio à elevação dos juros.

Segundo a empresa, o objetivo da recompra será maximizar a geração de valor para os acionistas.

Atualmente, o Magazine Luiza possui 2,8 bilhões de ações em circulação, sendo que 71 milhões são mantidas em tesouraria.

O prazo máximo para o programa será de 18 meses, encerrando-se em 24 de agosto de 2024.

Itaú BBA, BTG Pactual, Credit Suisse e JPMorgan serão os coordenadores.

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Magazine Luiza tá barato?

Normalmente, o programa de recompra ocorre quando a empresa entende que o seu papel está barato.

Negociado a R$ 3, a ação da varejista está bem longe nas máximas históricas, quando chegou a R$ 18. Porém, nos últimos meses a ação vem se recuperando, enquanto já começa a ganhar a confiança de investidores novamente.

Na sexta-feira, o Citi elevou a recomendação do Magazine Luiza de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 5, potencial de alta de 42%.

Segundo o banco, o cenário competitivo tornou-se mais suave e racional.

“Continuamos acreditando que a MGLU deve se beneficiar das mudanças que estão acontecendo na indústria após a “crise de crédito” de um grande concorrente”, no caso o rombo da Americanas (AMER3).

Em relatório de janeiro, o Citi já afirmava que o Magazine Luiza era a empresa que mais se beneficiava com a queda da varejista, que entrou em recuperação judicial no dia 19 de janeiro.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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