Ciência

Estados Unidos aprovam primeiro aplicativo para aplicação de insulina

21 fev 2022, 16:41 - atualizado em 22 fev 2022, 14:15
Insulina Diabetes
O aplicativo atual já permite que usuários verifiquem os níveis e glicose no organismo, além de criar alertas para desequilíbrios hormonais (Imagem: Shutterstock/Neirfy)

A Food and Drug Administration, agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, aprovou na última quinta-feira (17) o primeiro aplicativo de smartphone que automatiza a liberação de doses de insulina para pacientes diabéticos.

A empresa Tandem Diabetes Care, fabricante norte-americana de equipamentos médicos, desenvolveu um app — compatível com iOS e Android — que se conecta com a bomba de insulina da marca e dispensa a substância nos horários e quantidades programados.

De acordo com a marca, o aparelho é pioneiro no setor, já que bombas de outros fabricantes precisam ser acionadas manualmente pelo usuário.

Além de estabelecer horários fixos para a dispensação da insulina, o novo app da Tandem permite o cancelamento, além do ajuste de doses e horários.

Novas atualizações da aplicação também permitirão que os usuários programem doses de insulina em bolus (grandes quantidades), que são essenciais para manter as quantidades de glicose sob controle após refeições.

Em declaração, John Sheridan, CEO da Tandem Diabetes Care, afirmou que o desenvolvimento de um aplicativo como esse é uma solução mais “conveniente e discreta” para pacientes diabéticos.

O aplicativo t:connect ainda não está disponível no Brasil, mas é mais um sinal do rápido desenvolvimento de novas tecnologias disruptivas no mercado de biotecnologia global.

Sua versão atual, que permite a visualização das quantidades de açúcar no sangue de usuário, históricos de aplicação de insulina e alertas de desequilíbrio do hormônio, está disponível nas lojas de aplicativos dos EUA.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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