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Este é o momento certo para comprar as ações dos melhores shoppings do Brasil

06 jul 2020, 8:49 - atualizado em 06 jul 2020, 9:18
Consumo Compras Comércio Shoppings
O abalo da Covid-19 apenas afeta o desempenho no curto prazo, mas a base do setor permanece sólida, segundo o Credit Suisse (Imagem: Unsplash/@freestocks)

O setor de shoppings centers do Brasil opera 40% abaixo desde seu pico, antes da pandemia de coronavírus, e performa no ano 20% abaixo do Ibovespa (IBOV), o principal índice de referência da Bolsa brasileira; à medida que investidores se afastam tanto no curto quanto longo prazo.

Em contrapartida, o Credit Suisse defende que o abalo da Covid-19 apenas afeta o desempenho no curto prazo e que a base do setor permanece sólida, criando oportunidades interessantes para os investidores entre o médio e longo prazos.

O trio de analistas, formado por Daniel Gasparete, Eduardo Costa e Vanessa Quiroga, pontua que os shoppings foram um dos setores mais prejudicados na economia do Brasil, já que adoção do isolamento social no combate da pandemia acertou em cheio suas operações.

“Praticamente todos os governadores e prefeitos proibiram o funcionamento dos shoppings centers no país durante meados de março, abril e maio; além de parte do mês de junho. Até então, com o afrouxamento da quarentena, cerca de 70% dos shoppings estão abertos no Brasil“, observam a equipe.

Agora que as unidades comerciais estão retomando suas operações, o foco da discussão muda para dois pontos principais que afetam sensivelmente as recomendações: como o faturamento de curto prazo irá se recuperar, e haverá alguma alteração estrutural na forma como os shoppings serão consumidos?

Quem sai na frente

Morumbi Corporate, Multiplan
A Multiplan é “a melhor jogadora para navegar o setor de shoppings”, segundo o Credit Suisse (Imagem: Reprodução/Multiplan)

Os analistas do Credit Suisse concordam que a Multiplan (MULT3) é “a melhor jogadora para navegar o setor”. A companhia tem recomendação de compra e o preço-alvo da ação chega a R$ 28.

Nas palavras do trio, a empresa é a melhor opção no longo prazo já que: 1) detém ativos superiores em comparação aos concorrentes, o que acarretará em uma recuperação mais rápida; 2) oferece um desempenho mais atrativo e 3) tem uma liquidez de caixa de respeito.

Outra companhia do setor que também agrada o Credit Suisse é a Iguatemi (IGTA3), que tem potencial de valorização de de 32%.

“Gostamos do portfólio requintado da Iguatemi, ativos altamente produtivos e aderentes às classes A e B, que podem se traduzir em retomada adiantada das vendas durante o ano”, destacam os analistas.

Veja abaixo, no detalhe, o que o Credit Suisse espera das empresas do setor de shoppings centers do Brasil:

Empresas Código Recomendação Preço-alvo (R$)
Multiplan MULT3 Compra 28
BR Malls BRML3 Neutra 12,6
Iguatemi IGTA3 Compra 45
BR Properties BRPR3 Neutra 11,3

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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