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Etanol: Com queima de estoque, preços devem subir em novembro sem Petrobras (PETR4); entenda

30 out 2023, 15:57 - atualizado em 30 out 2023, 15:57
etanol petrobras gasolina
Os últimos reajustes da Petrobras para a gasolina e o diesel tiveram pouca influência na flutuação dos preços do biocombustível (Imagem: Getty Images)

Há quase 10 dias, a Petrobras (PETR4) reajustou os preços da gasolina e do diesel. A gasolina teve um corte de R$ 0,12 no litro, enquanto houve alta de R$ 0,25 no litro do diesel, com os preços médios dos combustíveis passando para R$ 2,81 e R$ 4,05, respectivamente.

Com o reajuste, os preços do etanol hidratado ficaram estáveis, com alta sutil da paridade, que passou de 61,6% para 62,1%.

De acordo com Marcelo Di Bonifácio, analista de açúcar e etanol na StoneX, a estabilidade está em linha com o observado nas últimas semanas, em função da alta demanda em meio a uma oferta elevada nos canaviais do Centro-Sul.

“A gasolina mais barata pouco afeta o etanol hidratado, já que a paridade em São Paulo está abaixo de 70% desde julho e abaixo de 65% desde agosto. A partir de setembro, o consumo do biocombustível no Ciclo Otto deve crescer expressivamente, fazendo com que o álcool ganhe maior participação de mercad0, perdida desde meados do ano passado”, diz Marcelo.

O que esperar para o etanol em novembro?

O mercado do etanol projeta menor ritmo de moagem de cana em novembro no Centro-Sul, com menor área disponível para colheita, algo sazonal para o período, e um aumento das chuvas na região.

“Dessa forma, os estoques do produto devem começar a cair no próximo mês, pressionando para cima os preços, dada a tendência de consumo fortalecido no curto prazo. Assim, os fatores altistas para o hidratado devem imperar daqui para frente”, explica.

Entre 29 de setembro e 27 de outubro, os preços do etanol hidratado subiram 1,72%, passando de R$ 2,1796 por litro para R$ 2,2171 por litro, segundo dados do indicador Cepea/Esalq.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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