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Etanol, mas o de milho, vai ser o pulo do gato da CerradinhoBio frente à concorrência

11 ago 2022, 15:23 - atualizado em 11 ago 2022, 15:23
Etanol
Etanol de milho será a diferença positiva para a CerradinhoBio (Imagem: REUTERS/Humeyra Pamuk)

Os resultados do primeiro trimestre (abril-junho) da safra de cana 22/23 da CerradinhoBio devem mostrar, para os próximos, diferenciação positiva frente as demais usinas que apresentarem também balanços positivos no período, como foi o caso do grupo São Martinho (SMTO3) no segundo trimestre do ano comercial.

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A companhia goiana de Chapadão do Céu é a maior integrada entre etanol de cana e de milho, e este segundo foi o grande impulsionador da produção de biocombustível no balanço do período.

A unidade de Maracaju (MS), Neomille, participou com 31,7% do total de 212 mil m³ do renovável, e, com os investimentos na fábrica se consolidando acima de 40% da capacidade, a produção dobrará até dezembro, conforme nota distribuída.

A vantagem da Cerradinho começa a partir daí.

Vai gerar mais etanol de milho, contra uma safra de cana que deve ficar abaixo ou empatada com a última setorialmente – inclusive a companhia moeu 6,8% a menos no 1T da safra -, e com mais matéria-prima contratada a preços menores diante da safrinha de inverno, a maior brasileira, saindo do forno.

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Como já se vislumbra impacto da redução dos preços de comercialização do etanol nos resultados das empresas, especialmente a partir de agosto, ocasionada pelo ganho de competitividade da gasolina – hora pelo ICMS menor nos estados, hora pela queda do petróleo repassada pela Petrobras (PETR4) -, a CerradinhoBio terá compensação com a parte do biocombustível de milho.

E ainda tem o DDG, subproduto do processamento, destinado à ração de gado para ajudar no faturamento.

1T da safra

De abril a junho, a CerradinhoBio conquistou lucro líquido de R$ 148 milhões, 4% superior contra período do ciclo 21/22, e resultado operacional (Ebitda) crescendo 22,4%, totalizando R$ 308 milhões.

No guarda-chuva, a receita líquida projetou R$ 733 milhões, superior a 38,6%.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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