Combustíveis

Etanol se arma para 4º corte seguido da gasolina se petróleo seguir em queda livre

11 set 2020, 10:52 - atualizado em 11 set 2020, 11:08
Combustível, Gasolina, Álcool, Diesel e Etanol
Consumidor deve seguir ganhando tanto com queda da gasolina quanto do etanol (Divulgação: Facebook/Ipiranga)

Com duas reduções da gasolina seguidas na semana, além de outra há 7 dias, o etanol se prepara para enfrentar outro corte do combustível concorrente se permanecer a fraqueza do petróleo nesta sexta (11).

A menos que a Petrobras (PETR3; PETR4) interrompa momentaneamente sua política de refletir os preços do mercado futuro do Brent, em Londres, o que deve ser improvável diante da pressão que o governo está sofrendo pela alta dos alimentos.

Dos US$ 40 o barril na véspera, está em US$ 39,80, menos 1,08% (10h50, de Brasília), depois de enfrentar os US$ 37 durante a noite em Londres.

O etanol vem com preços mais frouxos na semana, diante da concorrência da gasolina, e ontem pela manhã já estava negociado a R$ 1,77 o litro, livre, na média de Ribeirão Preto. Na sexta fechou em R$ 1,82, pelo levantamento do Cepea/Esalq.

Deve quebrar três semanas seguidas de altas, com usinas cedendo mais às distribuidoras, para não perderem mais margem de vendas.

A sequência de queda do óleo cru acelerou com o reporte de estoques americanos, que aumentaram em 2 milhões de barris, freando dois meses de quedas. Os dados de sondas da Baker Hughes, que saem hoje, podem manter o tombo ou estabilizar, caso mostrem números mais elevados de operações.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.