Política

EUA dizem que forças russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia

23 mar 2022, 19:19 - atualizado em 23 mar 2022, 19:19
Antony Blinken
Blinken disse que havia “muitos relatos críveis de ataques indiscriminados e deliberados contra civis, assim como outras atrocidades” das forças russas na Ucrânia (Imagem: Brendan Smialowski/Pool via Reuters)

Os Estados Unidos avaliaram que membros das forças russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, nesta quarta-feira, acrescentando que a conclusão de Washington se baseava em uma “revisão cuidadosa” de informações disponíveis de fontes de inteligência e do público.

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Blinken disse que havia “muitos relatos críveis de ataques indiscriminados e deliberados contra civis, assim como outras atrocidades” das forças russas na Ucrânia, especificando ataques contra a cidade sitiada de Mariupol.

A Rússia nega estar mirando contra civis.

Em comunicado, Blinken afirmou que os Estados Unidos continuarão a rastrear relatos de crimes de guerra e compartilharão as informações que reunirem com aliados e instituições internacionais.

Um tribunal será no fim responsável por determinar qualquer suposto crime, disse.

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“Estamos comprometidos na busca por responsabilização usando todas as ferramentas disponíveis, incluindo processos criminais”, disse Blinken.

O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou semana passada que o presidente russo, Vladimir Putin, era um “criminoso de guerra” por ter atacado a Ucrânia, o que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse em comunicado ser uma declaração “indigna de um estadista de tão alto escalão”.

Investigadores do Tribunal Penal Internacional começaram no início deste mês a buscar possíveis crimes de guerra na Ucrânia.

Washington disse que aprovava essa decisão, embora não tenha deveres de cooperação porque não é membro da corte.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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