Economia

EUA geram 1,4 milhão de empregos em agosto, e taxa de desemprego cai para 8,4%

04 set 2020, 9:36 - atualizado em 04 set 2020, 9:56
Indústria Carros Setor Automotivo
Boa notícia: indicador veio dentro do esperado pelo mercado (Imagem: Reuters/Charles Mostoller)

Os Estados Unidos criaram 1,4 milhão de empregos em agosto, excluindo-se o setor agrícola. Com isso, a taxa de desemprego recuou para 8,4%. Segundo o Bureau de Estatísticas do Trabalho dos EUA, o resultado reflete a contínua recuperação da economia, após o impacto da pandemia de coronavírus.

O indicador era o mais esperado pelo mercado, nesta sexta-feira (04), e veio dentro das expectativas, que giravam entre 1,2 milhão e 1,4 milhão de vagas.

O governo americano, contudo, teve um papel primordial na abertura de vagas no mês passado. De acordo com o Bureau, parte dos empregos gerados deve-se à contratação de funcionários temporários para a realização do censo de 2020.

Outros setores econômicos também registraram criação de postos de trabalho, com destaque para o varejo, serviços, lazer, hotelaria, educação e saúde.

Desemprego

O recuo da taxa de desocupados foi de 1,8 ponto percentual. Com isso, 2,8 milhões de pessoas deixaram essa condição no mês passado. O contingente de americanos que ainda procura trabalho, contudo, é de 13,6 milhões de indivíduos.

O Bureau observa que agosto marcou o quarto mês consecutivo de recuo da taxa de desemprego e do número total de pessoas desocupadas. Entre os ainda desempregados, 6,2 milhões encontram-se em layoff, isto é, seu contrato de trabalho está suspenso. Trata-se de 3,1 milhões a menos que em julho.

Um dado, contudo, não é tão positivo. O número de pessoas que perderam empregos permanentes cresceu em 534 mil, somando agra 3,4 milhões de americanos. Desde fevereiro, quando a pandemia de coronavírus se agravou, esse contingente já ganhou 2,1 milhões de indivíduos.

Veja o relatório do Bureau de Estatísticas do Trabalho dos EUA.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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