Saúde

EUA pedem que OMS conduza segunda fase de estudo sobre origem de vírus na China

27 maio 2021, 19:50 - atualizado em 27 maio 2021, 19:50
Eua, China
É fundamental que a China ofereça aos especialistas independentes acesso total aos dados originais e completos e as amostras relevantes para entendimento da fonte do vírus (Imagem: REUTERS/Tingshu Wang)

Os Estados Unidos pediram nesta quinta-feira para que a Organização Mundial da Saúde conduza uma segunda fase de sua investigação sobre as origens do coronavírus, com especialistas independentes recebendo acesso completo a dados originais e amostras na China.

Uma equipe liderada pela OMS que passou quatro semanas na cidade e nos arredores de Wuhan em janeiro e fevereiro com pesquisadores chineses disse em um relatório em março que o vírus havia provavelmente sido transmitido a partir de morcegos para humanos através de um outro animal, e que a “introdução por meio de um incidente em laboratório era considerada uma hipótese extremamente improvável”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou que seus assessores encontrem respostas para a origem do vírus que causa a Covid-19, dizendo na quarta-feira que agências de inteligência dos EUA estão analisando teorias rivais potencialmente incluindo a possibilidade de um acidente em um laboratório na China.

O estudo inicial da OMS foi “insuficiente e inconclusivo”, segundo afirmou a missão dos EUA na ONU em Genebra em uma nota na quinta-feira, pedindo a condução do que chamou de uma segunda investigação oportuna, transparente e baseada em evidências, inclusive na China.

“É fundamental que a China ofereça aos especialistas independentes acesso total aos dados originais e completos e as amostras relevantes para entendimento da fonte do vírus e do estágios iniciais da pandemia”, afirma a declaração dos EUA.

A China, por comentários de um representante de sua embaixada nos Estados Unidos, disse na quinta-feira que apoia “um estudo abrangente de todos os casos iniciais da Covid-19 descobertos pelo mundo, e uma investigação minuciosa em bases secretas e laboratórios biológicos por todo o mundo”.

Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS, disse na reunião anual de ministros de Saúde na quarta-feira: “Fizemos consultas informais com muitos países membros para ver o que acontece na próxima fase. E vamos continuar a fazer essas discussões nas próximas semanas”.

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