EUA podem seguir os passos de Reino Unido e Japão e entrar em recessão? Saiba o que esperar da maior economia do mundo
Após Reino Unido e Japão entrarem em recessão na última quinta-feira (15), o cenário econômico dos Estados Unidos (EUA) também entrou no radar. Com uma inflação ainda elevada para os cortes de juros propostos, o país pode entrar em uma recessão econômica?
A assessora econômica da Casa Branca, Lael Brainard, acredita que não. De acordo com ela, o país tem uma recuperação econômica mais forte que os outros países, algo que permitiu gastos saudáveis de consumidores do país.
Além disso, ela afirmou que gastos do governo de Joe Biden em infraestrutura e energia limpa também auxiliaram o país, trazendo maiores investimentos empresariais.
“Como a inflação caiu tão rapidamente, prevemos que o ambiente será bastante benigno”, afirmou a assessora.
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Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), também acredita que um cenário de recessão econômica para os Estados Unidos é improvável no momento, com pouca base para pensar que esse seja o caso atual.
Outros fatores que ajudam a pensar que a tese da maior economia do mundo estar em recessão são:
- o crescimento do PIB do país foi acima do esperado nos últimos dois trimestres, impulsionado pelos gastos dos consumidores;
- durante a pandemia, foram realizados investimentos de US$ 5 trilhões para a população, ajudando a reforçar as finanças das casas;
- o mercado de trabalho no país permanece forte, o que significa que a demanda por produtos e serviços no país permanece em crescimento.
Fed testará bancos dos EUA para caso de recessão
Apesar do cenário de recessão não estar sendo visto pelos EUA no momento, o Federal Reserve testará como 32 bancos do país reagem em um cenário de recessão severa.
No exercício proposto, estresse elevado no setor imobiliário, comercial e residencial, mercado de dívida corporativa e taxa de desemprego nos EUA em um pico de 10% também serão variáveis adotadas.
Os resultados serão divulgados em junho, mas o Fed reitera que os cenários não são uma projeção da economia no futuro.
