Desemprego

EUA têm “montanha” de pedidos de auxílio-desemprego pendentes

31 mar 2020, 12:07 - atualizado em 31 mar 2020, 12:07
EUA Nova York
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego provavelmente subiram para 3,5 milhões, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 28 de março (Imagem: Unsplash/@viniciusamano)

O número recorde de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana passada será rapidamente superado, preveem economistas e autoridades estaduais, à medida que os órgãos locais de trabalho digerem uma pilha de pedidos pendentes, e a nova lei de estímulo estende os benefícios para os autônomos.

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De acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego provavelmente subiram para 3,5 milhões, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 28 de março. As estimativas da pesquisa chegaram a 5,25 milhões.

Isso representaria um aumento de 220 mil a 1,97 milhão em relação aos 3,28 milhões da semana anterior, refletindo tanto os recém-desempregados quanto os Estados que estão atendendo a pedidos anteriormente arquivados que ainda não haviam sido capturados no sistema devido à demanda esmagadora. Mais Estados aplicaram políticas de “ficar em casa” na semana passada.

Um pacote histórico de 2,2 trilhões de dólares, ou Lei de Ajuda, Alívio e Assistência Econômica a Coronavírus (CARES, na sigla em inglês), assinado pelo presidente Donald Trump na última sexta-feira, está facilitando o pedido de auxílio-desemprego pelos trabalhadores.

Ele aumentou os pagamentos para os desempregados em até 600 dólares a semana por trabalhador, e os trabalhadores demitidos receberiam esses pagamentos por até quatro meses.

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Acredita-se também que a flexibilização das restrições de registro pelo Departamento do Trabalho esteja contribuindo para o aumento das reivindicações.

EUA Departamento do Trabalho
Acredita-se também que a flexibilização das restrições de registro pelo Departamento do Trabalho esteja contribuindo para o aumento das reivindicações (Imagem: Reuters/Andrew Kelly)

O órgão deu aos Estados flexibilidade para emendar suas leis, permitindo-lhes fornecer benefícios aos trabalhadores temporariamente desempregados por causa do coronavírus ou que precisam cuidar de um membro da família doente.

Alguns economistas dizem que o novo projeto incentiva os pedidos de desemprego. “Inevitavelmente, o estímulo criou alguns incentivos perversos, potencialmente inflacionando os números de desemprego”, disse Michael Pearce, economista sênior da Capital Economics, em Nova York.

“O seguro-desemprego federal adicional de 600 dólares por semana, equivalente a 15 dólares/hora por uma semana de 40 horas, significa que pode haver casos em que os trabalhadores preferem aceitar uma dispensa temporária.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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