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Evento sobre metaverso em São Paulo reúne grandes nomes do setor

27 jul 2022, 14:28 - atualizado em 27 jul 2022, 15:00
metaverso são paulo
(Imagem: Leonardo Rubinstein Cavalcanti/Crypto Times)

O evento “Metaverse Experience”, organizado pela Escola do Metaverso, ocorreu nesta terça-feira (26) e trouxe alguns nomes famosos para palestrar sobre o assunto. O evento aconteceu no World Trade Center em São Paulo das 8h às 19h.

Entre os painéis estiveram nomes como Bruno Perini, empresário e fundador do canal “Você MAIS Rico” e “Viver de renda”, Rivkah Music, DJ instrumentista e empresária, e Cléo Pires, atriz e empresária.

Confira aqui entrevista com Bruno Perini na íntegra

No evento também foram anunciadas novidades como, o da Viação Garcia, empresa de transporte rodoviário de passageiros do Sul do País, que lançou sua loja no metaverso.

A empresa disponibilizou uma prévia de seu metaverso para os participantes presentes no evento.

Entre as atrações, um stand onde era possível projetar-se dentro do metaverso de Upland. O jogo tem planos de mapear a cidade do Rio de Janeiro afim de incluir em seu metaverso.

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(Leonardo Rubinstein Cavalcanti/Crypto Times)

Música no metaverso

Rebecca Rangel, ou Rivkah [nome artístico e a tradução em hebraico] com apenas 14 anos já é DJ, instrumentista e empresária. Confirmada no Rock in Rio 2022, ela já está de olho no ambiente do metaverso.

A DJ já se apresentou em outros festivais e grandes eventos como PlayGround Music Festival, XXXperience, Sutton (SP), Réveillon de Fernando de Noronha, Festival de Cinema de Gramado, ‘Nosso Camarote’ na Sapucaí e em cima de um trio elétrico no carnaval de Salvador, onde tocou por mais de 05 horas para um público que ultrapassou 1 milhão de pessoas.

Em seu painel no evento – “Marcas e Influenciadores no Metaverso” – esteve junto com Cléo Pires, Bruni Oliveira, Diego Timbó e Flavio Tavares. A palestra abordou temas como posicionamento de marcas e presença digital nesse ambiente novo.

Em entrevista ao Crypto Times, Rivkah diz sentir-se muito contente em poder representar essa geração mais nova que está à frente do metaverso.

“Por muito tempo, as pessoas acharam que o Meta foi o pioneiro em criar o metaverso, mas na realidade vem desde os games que são consumido por jovens há anos. Os jovens vem consumindo e criando o metaverso, dirigindo todo esse futuro”, diz.

A DJ reforça que, para ela, é importante lembrar a geração mais velha para que voltem os olhos aos jovens. Pois são eles que estão mostrando tendências que irão ditar o futuro.

O primeiro NFT da artista foi lançado há um ano e meio atrás em conjunto com Carlinhos Brown. O objetivo da coleção foi focar na arrecadação pro SOS Amazônia.

Eu vejo uma infinita possibilidade de negócios. Primeiro que, apenas pelo fato de ser uma segunda realidade, é possível no mínimo duplicar as opções de negócios. E além disso, essa realidade não tem limitações, as oportunidades de negócios ficam infinitamente maiores”, diz.

No que diz respeito ao quesito artístico, Rivkah comenta que o metaverso é mais abrangente ainda. Conforme diz, no metaverso tudo é arte.

“A palavra chave do blockchain e do metaverso é a descentralização. Então os artistas poderão vender sem nenhum intermediário e de forma descentralizada e, por consequência, serem muito mais valorizados com isso”, explica.

Jogos e NFTs

No painel denominado “O Futuro dos games”, estiveram palestrando Pedro Alexandre, CEO e fundador da Wiboo;Tiago Morelli, Fundador da EnablersDAO; Renato Voltarelli, Head de Marketing na Logitech e Heloisa Passos, CEO da Sp4ce Games.

Heloisa Passos comentou ao Crypto Times que a capacidade do evento, e do assunto, atingir um público que talvez não conseguiria ser atingido antes é algo que a deixou entusiasmada.

“No painel falamos sobre a questão de interação imersiva nos games, não somente em jogos NFTs, mas como que esses jogos no geral vão nos trazer isso”, diz.

Passos comenta sobre sua iniciativa de lançar um jogo – que deverá acontecer nos próximos meses.

“Esses próximos anos, e ciclos, que vamos viver acredito que serão uma consolidação muito positiva para o mercado de blockchain games.”

A Sp4ce Games é uma publicadora de conteúdos e informativos sobre jogos em blockchain e organização de Esports.

“Atuamos nessas duas frentes, fomentando produção de conteúdo, times de Esports e campeonatos. Acabamos atuando como uma ponte para as pessoas darem os primeiros passos em direção ao mundo NFT”, explica.

Para Passos, o principal ponto a ser direcionado no mercado para a doção de usuários da chamada Web2 para a Web3 é a experiência do usuário. A facilidade em interagir com a tecnologia deve ser priorizada.

“Quando olhamos para os meios de entrada tradicionais, as opções acabam sendo limitadas a processos muito longos e dificeis para outros usuários. Então, acredito que o caminho é o desenvolvimento de novas tecnologias que facilitem esse acesso da Web2 para a Web3”, finaliza.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.