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Bruno Perini: “É uma tecnologia que veio para ficar”, diz sobre NFTs

27 jul 2022, 0:10 - atualizado em 27 jul 2022, 0:10
Bruno Perini NFT metaverso
“Agora chegamos no ponto das aplicações não óbvias. Pode servir para muita coisa no futuro”, diz empresário (Imagem: Leonardo Rubinstein Cavalcanti/Crypto Times)

O evento “Metaverse Experience”, organizado pela Escola do Metaverso, ocorreu nesta terça-feira (26) e trouxe alguns nomes famosos para palestrar sobre o assunto. O evento aconteceu no World Trade Center em São Paulo das 8h às 19h. Entre os painéis, estiveram nomes como Bruno Perini, empresário e fundador do canal “Você MAIS Rico”.

Perini palestrou no painel “Criptomoedas com o Grupo Primo” onde, entre todos os assuntos, foram discutidas as utilidades que podem ter os tokens não fungíveis (NFTs) no futuro.

Junto do empresário, estavam Walter Longo, Sócio-Diretor na Unimark Comunicação e co-fundador da Upper, e Felipe Santana, Co-fundador da Paradigma Education – empresa brasileira de research focada em cripto.

A conversa circulou sobre a experiência de Perini – e do grupo Primo – com os NFTs. No começo do ano, foi lançada uma coleção denominada de “Crypto Sócios” que foi entregue gratuitamente em forma de bônus de cursos oferecidos pelo grupo.

Em entrevista ao Crypto Times, Perini comenta que a barreira educacional foi algo que surpreendeu a equipe.

“Era um curso sobre cripto, ensinando do começo ao fim sobre a aplicação na prática da MetaMesk [carteira virtual], e, mesmo assim, muita gente não conseguia ver que havia recebido o NFT. Eu enxergava que teria muito influenciador que utilizaria NFT para reforçar a comunidade, mas vi que ainda existe uma barreira educacional por conta da dificuldade  de acessar”, diz.

O empresário continua dizendo que atualmente já está ficando mais acessível, inclusive com método de pagamento via PIX em aquisição de certas coleções.

“Nós mesmos já temos essa solução. Mas como essa coleção específica não foi vendida, mas entregue de bonûs, essa parte surpreendeu do ponto de vista negativo”, explica. “Do ponto de vista positivo, a gente até brincou que estamos revolucionando o conceito de ‘passes de clube’. Realmente virou um clube, nós fazemos eventos presenciais para os detentores dessas NFTs, vamos para o quinto evento agora.”

O sucesso foi tão grande que a coleção gratuita, que não possuía um valor de mercado inicial, está sendo negociada em mercado secundário, segundo diz.

“O valor poderia ser zero inclusive. Mas nas negociações, os NFTs estão valendo entre 0,14 e 0,15 Ethers”, comenta.

Perini afirma que, por mais que estamos em um período de baixa no mercado de NFTs, essa é uma tecnologia que veio para ficar e essa é a aplicação “óbvia”.

“Agora chegamos no ponto das aplicações não óbvias. Pode servir para muita coisa no futuro”, finaliza.

Planos para o futuro

Quando perguntado sobre o planejamento para o futuro no mercado de NFTs, Perini diz que antes de qualquer coisa, o planejamento é necessário.

“Pessoal cobra muito um ‘roadmap’. Outro dia, um aluno detentor do NFT me perguntou em um evento sobre o assunto, se não teria um token ou um terreno. Eu respondi: ‘se você quer um terreno no metaverso eu te vendo um. Não vai servir para nada”, brinca.

Ele diz que no momento, o que está sendo estudado é o “uso óbvio”, e o que deve ser anunciado mais para frente é a manutenção dos eventos mensais que já estão acontecendo.

Além disso, Perini diz querer, ao menos uma vez por ano, realizar uma experiência exclusiva, e mais imersiva, para os detentores dos NFTs.

“A coleção, embora tenha sido dada, já movimentou cerca de R$ 200 mil. Existe uma taxa de royalties que vai para gente. Ainda é um valor baixo, cerca de R$ 30 mil de royalties. Mas quando chegar a, por exemplo, R$ 100 mil seria bacana alugar um espaço e fazer um show exclusivo para quem é da coleção, diz”

Nessa linha, Perini comenta que a ideia nesse começo é que todo dinheiro gerado pela coleção seja investido em experiências para coleção.

“Os próximos passos, são somente manter os passos atuais até que tenhamos um valor maior de royalties para conseguir fazer essas experiências mais interessantes”.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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