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Exchange de criptomoedas Gemini precifica IPO acima da faixa e arrecada US$ 425 milhões

12 set 2025, 4:39 - atualizado em 12 set 2025, 4:50
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Gemini é mais uma empresa do mundo de criptomoedas a abrir capital nos EUA (Pexels)

A empresa de criptomoedas Gemini Space Station arrecadou US$ 425 milhões em uma oferta pública inicial (IPO) nesta quinta-feira (11), precificando suas ações acima da faixa indicativa.

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A companhia, liderada pelos bilionários gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss conhecidos pela disputa com Mark Zuckerberg pela paternidade do Facebook, vendeu cerca de 15,2 milhões de ações a US$ 28 cada, após tê-las ofertado originalmente entre US$ 24 e US$ 26, informou a empresa em comunicado.

O IPO avaliou a Gemini em US$ 3,33 bilhões com base não diluída, segundo cálculos da Reuters.

A faixa de preço havia sido elevada no início da semana, de US$ 17 para US$ 19, destacando a forte demanda por parte dos investidores.

Sediada na cidade de Nova York, a Gemini limitou a arrecadação do IPO a US$ 425 milhões, uma medida rara, mesmo com a oferta atraindo pedidos mais de 20 vezes superiores à quantidade de ações disponíveis, conforme noticiado pela Reuters mais cedo.

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Os preços recordes dos ativos digitais e vitórias regulatórias transformaram o outrora problemático setor cripto em uma âncora para o mercado de IPOs, que retomou sua tão aguardada recuperação neste outono, após tarifas dos EUA terem adiado planos de listagem em abril.

A Nasdaq se comprometeu com um investimento de US$ 50 milhões via colocação privada no momento do IPO. A Reuters foi a primeira a noticiar esse investimento.

A Gemini começará a ser negociada na Nasdaq nesta sexta-feira, sob o símbolo de ticker “GEMI”.

Setor em crescimento

As listagens de empresas cripto estão ganhando impulso. A emissora de stablecoins Figure Technology arrecadou US$ 787,5 milhões em um IPO ampliado nos EUA na quarta-feira (10). Mais cedo neste ano, a controladora da CoinDesk, Bullish, e a emissora de stablecoins Circle também aumentaram o tamanho de suas ofertas.

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A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), sob a presidência de Donald Trump, afrouxou a supervisão sobre o setor de criptoativos, frequentemente beneficiando empreendimentos ligados ao ex-presidente e sua família.

A Gemini também se beneficiou, com os irmãos Winklevoss se aproximando, em abril, de um acordo para encerrar uma ação movida pela SEC que os acusa de não terem registrado um programa de empréstimos de ativos em cripto antes de oferecê-lo a investidores de varejo.

O caso ainda não foi resolvido. Um relatório de status conjunto das partes deve ser apresentado até 15 de setembro.

Em mais um exemplo da proximidade do setor com Washington, o indicado de Trump à Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) acusou Tyler Winklevoss, na quarta-feira, de ter feito lobby junto à Casa Branca para adiar sua nomeação, após uma troca de mensagens de texto.

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br
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