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Exclusivo: Inter (INBR32) reduz spread cambial para clientes

29 maio 2025, 18:44 - atualizado em 29 maio 2025, 23:08
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Segundo informações adiantadas ao Money Times, a condição especial, válida de 29 de maio a 12 de junho, contempla os segmentos Digital e One (Imagem: Divulgação/Inter)

Em meio ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o Inter (INBR32) anunciou redução do spread cambial para sua conta global de investimentos.

Segundo informações adiantadas ao Money Times, a condição especial, válida de 29 de maio a 12 de junho, contempla os segmentos Digital e One, que terão redução no spread de 1,50% para 1,25%, enquanto o Prime saiu de 1,25% para 1,15% e o PJ, de 1,50% para 1,25%.

O spread cambial é a diferença entre a cotação oficial da moeda estrangeira, como o dólar, e o valor efetivamente cobrado por bancos e instituições financeiras na conversão de moeda em compras internacionais.

De acordo com o banco, a redução vai permitir que os clientes que fizerem investimentos em dólar paguem um valor menor pela conversão do real para a moeda estrangeira, usando o Super App financeiro da companhia.

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Inter não é o único

A alta do imposto obrigou as plataformas a se mexerem. Na semana passada, o Mercado Pago zerou o spread cambial nas compras internacionais no cartão de crédito da empresa.

O governo elevou de 3,38% para 3,5% alíquota das operações cambiais com cartões de crédito no exterior, interrompendo uma definição anterior que previa uma queda da alíquota até zero em 2028.

A elevação continua dando pano para manga.

Nesta quinta, o presidente da Câmara, Hugo Motta, disse em publicação no X que o ambiente no Congresso é pela derrubada do decreto que aumentou alíquotas do IOF, estabelecendo prazo de 10 dias para o Executivo apresentar alternativa que evite “gambiarras tributárias” e seja de caráter “duradouro e consistente”.

A equipe econômica anunciou na semana passada uma contenção orçamentária de R$ 31,3 bilhões para cumprir regras fiscais, também apresentando uma série de elevações de alíquotas de IOF para evitar um corte ainda maior de verbas.

Com informações da Reuters

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.