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Existem dois riscos existenciais hoje para o bitcoin (BTC), diz fundador de portal de educação sobre criptomoedas

06 nov 2025, 16:03 - atualizado em 06 nov 2025, 16:03
Bitcoin (BTC) frustra expectativas no mês. (Imagem Gemini Pro)
Existem riscos para o bitcoin (BTC)? Especialista em educação sobre criptomoedas diz que sim. (Imagem Gemini Pro)

O bitcoin (BTC) já foi “enterrado” mais de quatrocentas vezes, muitas delas por pessoas contrárias à maior criptomoeda do mundo. Mas Felipe Sant’Ana, fundador da Paradigma Education, aponta quais são as duas reais ameaças ao mercado de ativos digitais. 

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Ele comentou o tema no evento OranjeBTC Summit, promovido pela OranjeBTC (OBTC3) nesta quinta-feira (6). Vale lembrar que a Paradigma Education é uma empresa com foco em educação e conteúdo sobre criptomoedas e finanças digitais, assim como a OranjeBTC.

O primeiro dos riscos apontadosé de segurança de longo prazo ou, como diz Sant’Ana, o “risco criptoeconômico”. 

Voltando alguns passos, atualmente, a segurança da rede (blockchain) do bitcoin deriva em grande parte da mineração de novos blocos — em outras palavras, dos novos bitcoins que são emitidos pela mineração.

No entanto, essa emissão é escassa e chegará um momento em que não haverá mais moedas novas. Nesse caso, a segurança será totalmente provida pela atividade transacional na rede — que, atualmente, não é suficiente para  garantir a segurança necessária para a blockchain. 

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Já o segundo é o risco da computação quântica, que tem chances de “quebrar o código” do bitcoin. Na visão de Sant’Ana, a computação quântica não tem o potencial de matar o bitcoin, mas pode causar um estrago grande.

Isso porque, no dia em que existir um computador quântico potente o suficiente, ele pode se apossar de uma quantidade relevante das moedas em circulação, controlando o direcionamento do mercado e mexendo com os preços.

A luz no fim do túnel para o bitcoin (BTC)

Por outro lado, Fernando Ulrich, membro do conselho de administração da OranjeBTC e que participava do mesmo painel, minimizou tal preocupação. 

Ulrich aponta que o primeiro risco será corrigido pelo que ele chama de “lógica dos incentivos do livre mercado”.

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Ele entende que o problema das tarifas de transação, que se tornarão a remuneração total dos mineradores após a emissão de todos os bitcoins, não será um problema, dado que a própria rede irá se regular como já acontece com o ajuste de dificuldade por bloco hoje.

O ajuste de dificuldade nada mais é do que um processo dentro da mineração de criptomoedas que acontece após a mineração de cada bloco e ajuda na segurança da rede. 

Assim, para ele, a própria rede achará seu “ponto ótimo” após a mineração da última criptomoeda. 

Já quanto ao risco da computação quântica, Ulrich não o vê como um risco existencial, embora concorde que possa mexer bastante nos preços do bitcoin. Ele explica que a ameaça quântica poderia afetar apenas algumas carteiras e que já existem soluções técnicas simples para evitar esse problema. 

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Ele considera que, embora o mercado possa sentir uma alta volatilidade, o risco não é existencial.

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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