Internacional

Expectativa de vida saudável das mulheres recua no Reino Unido

30 jan 2021, 9:00 - atualizado em 26 jan 2021, 10:50
Londres Mulheres Europa Turismo
A expectativa de vida saudável das mulheres britânicas sofreu queda “significativa” (Imagem: Unsplash/@somanydetails)

As mulheres no Reino Unido podem esperar gozar de boa saúde por menos tempo, de acordo com um relatório que intensifica o ceticismo em relação a uma meta do governo para melhorar a saúde da nação.

A expectativa de vida saudável das mulheres sofreu queda “significativa” de 63,7 anos no período entre 2014 e 2016 para 63,3 anos na apuração feita entre 2017 e 2019, segundo informado pelo Escritório de Estatísticas Nacionais na segunda-feira. O dado para os homens se manteve em 62,9 anos.

O governo se comprometeu a adicionar cinco anos à fase de boa saúde da população até 2035. A meta é vinculada à tentativa de trazer as regiões mais pobres do Reino Unido para os mesmos níveis do resto da nação.

Críticos duvidam que a meta seja alcançada antes de algumas décadas e as consequências da crise do coronavírus dificultam ainda mais o progresso neste sentido. A queda na expectativa de vida saudável é especialmente acentuada na Escócia e no País de Gales.

O relatório também chama atenção para o impacto da austeridade após a crise. Uma análise do Instituto de Equidade em Saúde concluiu há um ano que a expectativa de vida havia parado de melhorar pela primeira vez desde o século 19, culpando em parte os cortes nos gastos públicos e o aumento da pobreza.

O Centro Internacional de Longevidade no Reino Unido ressaltou que os britânicos podem esperar problemas de saúde por muito tempo antes de atingir a idade de aposentadoria estatal, aos 66 anos, o que acarreta custos econômicos e sociais.

“Uma população cada vez mais velha pode implicar mais trabalhadores idosos, mais consumidores idosos e mais idosos contribuindo para a sociedade por meio de voluntariado e ações de cuidado. Realmente poderia haver um dividendo de longevidade para todos nós”, disse David Sinclair, do centro de pesquisas, conhecido pela sigla em inglês ILC.

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bloomberg@moneytimes.com.br
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