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Exxon tenta deixar o pior para trás com baixa contábil de US$ 20 bi

30 nov 2020, 21:03 - atualizado em 30 nov 2020, 21:03
Exxon Mobil Empresas Setor Petrolífero
A Exxon passará a se concentrar na Guiana, onde descobriu até 8 bilhões de barris de petróleo (Imagem: Sergio Flores/Bloomberg)

A Exxon Mobil, grande produtora norte-americana de petróleo, disse nesta segunda-feira que contabilizará uma baixa contábil de 17 bilhões a 20 bilhões de dólares em propriedades de gás natural, no maior “impairment” de sua história, e que reduzirá os gastos no ano que vem para o menor nível em 15 anos.

A gigante do petróleo está sofrendo com os impactos da pandemia de Covid-19 sobre a demanda e os preços da energia, e tenta proteger um robusto programa de pagamentos aos acionistas, cujo rendimento figura em 8,6% e custa quase 15 bilhões de dólares por ano.

As baixas contábeis incluem a maior parte do valor da compra da produtora de “shale” XTO Energy pela Exxon, em 2010, uma operação com ações avaliada à época em aproximadamente 30 bilhões de dólares.

A compra da XTO colocou a Exxon na dianteira do “boom do shale” nos Estados Unidos, mas foi em grande parte uma aposta no gás natural pouco antes de os preços entrarem na queda mais intensa em uma década.

A Exxon passará a se concentrar na Guiana, onde descobriu até 8 bilhões de barris de petróleo, em operações “offshore” no Brasil e no campo de petróleo da Bacia de Permian, disse a empresa.

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