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Facebook não está “para brincadeira”: rede social pagou US$ 60 milhões pelos direitos sobre “Meta”

20 dez 2021, 14:54 - atualizado em 20 dez 2021, 14:59
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O Facebook, que em outubro mudou seu nome para “Meta”, usou o nome da empresa Beige Key LLC para adquirir os direitos da marca (Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Illustration)

De acordo com o Decrypt, as ambições do Facebook para o metaverso parecem ser enormes, visto que a maior rede social do mundo pagou para um banco americano US$ 60 milhões para adquirir os direitos de marca registrada ligados ao seu nome Meta Financial.

Na semana passada, tanto a rede social quanto o banco do estado americano da Dakota do Sul confirmaram a informação à Reuters. O Facebook, que em outubro mudou seu nome para “Meta”, usou o nome da empresa Beige Key LLC para adquirir os direitos da marca.

Segundo o Decrypt, apesar de US$ 60 milhões não parecerem muito para a empresa que está avaliada em US$ 928 bilhões, ainda é uma grande quantia para o mundo dos direitos de marca registrada. 

Ter o direito sobre uma marca dá ao dono uma vantagem extra sobre concorrentes no impedimento sobre palavras, frases ou logos específicos. Em um acordo comum de registro de marca, o comprador não só adquire o nome, mas também o que os consumidores associam ao bem ou serviço oferecido.

De acordo com o Decrypt, embora a rede social tenha se envolvido em pagamentos por meio de sua carteira digital Novi, as atividades da Meta Financial pouco tem a ver com as atuações do Facebook enquanto rede social ou em relação ao metaverso, em que o Facebook deseja muito marcar seu território.

Desse modo, o acordo milionário poderá ser usado como uma tentativa do Facebook de ir atrás de outras empresas, caso estas tentem usar os termos “meta” ou “metaverso”.

Agora, se a rede social usar seu novo registro de direito sobre a marca para pressionar outras empresas, isso elevará ainda mais a tensão ligada a quem será “o dono” do metaverso.

Segundo o Decrypt, embora a companhia de Mark Zuckerberg tenha colocado “Meta” como o centro de sua reformulação de nome e marca, a comunidade cripto se revoltou, defendendo que o metaverso deve ser algo descentralizado e apermissionado, sem ser propriedade de qualquer empresa.

Embora ainda seja cedo para determinar quem, ou se alguém, irá deter o controle sobre o metaverso, uma coisa está clara: grandes corporações, especialmente o Facebook, estão dispostas a gastar muito dinheiro para chegar lá antes dos demais.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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