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Fávaro faz alusão à Nietzsche e ressalta pontos fortes do Brasil no agro; ‘Ninguém tratou gripe aviária como nós’

11 jun 2025, 11:49 - atualizado em 11 jun 2025, 11:49
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(Foto: Ministério da Agricultura)

“O que não me mata, me fortalece”. Foi parafraseando o filósofo alemão Friedrich Nietzsche que o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, iniciou sua fala durante 2º Brasília Summit, evento realizado pelo grupo empresarial LIDE.

Segundo o chefe da pasta, o Brasil venceu 3 desafios para que a sua agropecuária chegasse no patamar atual, são eles:

  • Domesticar o clima tropical para produção;
  • Vencer o desafio de legislações restritivas;
  • Qualidade sanitária.

“A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) permitiu uma produção de até 3 safras por ano, isso em um país em que até 80% da área com vegetação nativa precisa ser preservada. Fora isso, ninguém no mundo conseguiu tratar a gripe aviária como nós, que só chegou numa granja comercial há mais de 20 dias”, disse. 

O líder do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reforçou que o Brasil abateu apenas 17 mil aves por conta da gripe aviária, enquanto que desde 2022, os EUA abateram 170 milhões de aves, 10 mil vezes mais.

Fávaro também destacou o reconhecimento do status de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)que segundo ele, vai permitir que o Brasil acesso novos mercados.

No fim da sua participação, o ministro olhou para o “copo meio cheio” e disse que o agronegócio vai superar os desafios da máquina pública e logística. Ele citou os avanços no Arco Norte, que até 2010 respondia por 14% das exportações de grãos e que hoje já representa 40%.

Apesar de não comentar sobre o novo Plano Safra, que deve ser lançado no fim de junho ou começo de julho, Fávaro lembrou dos valores históricos disponibilizados nos últimos dois programas agrícola e pecuário lançados no governo Lula.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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