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Fed alivia e fundos tentam juntar os cacos das commodities, da soja ao trigo

07 jul 2022, 7:52 - atualizado em 07 jul 2022, 8:17
Soja Agricultura
Plantio da soja nos EUA permanece em foco, mas alívio nos mercados prevalece

A sensação de que tudo caiu demais nos últimos dias nos mercados de ativos de riscos está movendo bruscamente para cima as compras de posições das commodities agrícolas. A senha foi dada pelo Federal Reserve (Fed) na quarta.

A ata de última reunião, que elevou os juros em 0,75 pontos, veio menos alarmista do que se poderia julgar sobre o consumo no segundo trimestre e a palavra “recessão” não foi citada.

Os fundos resolveram comprar mais, também porque os preços estão vistos como exageradamente baixos, e esse movimento começou já no meio tarde quando o banco central americano soltou o documento.

Depois de bater nas mínimas de janeiro, a soja, que havia começado o dia em alta tímida, depois caiu, conseguiu fechar na tabela positiva, como está indo bem agora, às 7h50 (Brasília), no contrato mais ativo, de agosto: sobe 2,30 %, a US$ 14,78 o bushel.

O clima nos Estados Unidos, visto como melhor para as lavouras, pode ser fator de limitação, mas por enquanto prevalece o financeiro, na onda do fechamento em alta das bolsas de valores (inclusive da B3), e com o dólar DXY (cotado internacionalmente) em baixa e os índices futuros de ações em alta, nesta passagem da manhã.

O movimento é generalizado para as demais commodities, inclusive o petróleo, como no caso do trigo, que vinha solenemente ignorando o grave desequilíbrio da oferta, especialmente pós Ucrânia fora do mercado, e está acima dos 4,30% de ganhos, a US$ 8,39, no vencimento de setembro.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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