Economia

Fed abre linhas de swap em dólar com 9 bancos centrais, prevê até US$ 60 bi para Brasil

19 mar 2020, 11:44 - atualizado em 19 mar 2020, 11:45
Federal Reserve
O Federal Reserve quer atenuar acrise provocada pela pandemia de coronavírus (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

O Federal Reserve abriu as torneiras nesta quinta-feira para que bancos centrais em nove países tenham acesso a dólares na expectativa de impedir que a epidemia de coronavírus cause uma crise econômica global, prevendo até 60 bilhões de dólares para o Brasil.

O Fed disse que os swaps, em que o banco central norte-americano aceita outras moedas como garantia em troca de dólares, permitirá pelo menos pelos próximos seis meses que os bancos centrais de Austrália, Brasil, Coreia do Sul, México, Cingapura, Suécia, Dinamarca, Noruega e Nova Zelândia acessem um total combinado de até 450 bilhôes de dólares, dinheiro que vai garantir que o sistema financeiro dependente de dólares continue a funcionar.

Questionado sobre o tema, o Banco Central brasileiro não respondeu imediatamente.

Esses países receberam linhas de swap durante a crise de 2007 a 2009, e o Fed tem acordos permanentes de swap com os bancos centrais do Canadá, da Inglaterra, do Japão, com o Banco Central Europeu e o da Suíça.

As novas linhas de swap “como aquelas já estabelecidas entre o Federal Reserve e outros bancos centrais têm o objetivo de ajudar a reduzir os apertos nos mercados globais de financiamento em dólares, mitigando portanto os efeitos desses apertos na oferta de crédito a famílias e empresas, tanto interna quanto externamente”, disse o Fed em comunicado nesta quinta-feira.

Essa é a mais recente em uma série de medidas de emergência que o Fed vem adotando desde domingo para tentar limitar o prejuízo econômico da crise de saúde que está forçando a paralisação de grandes partes da economia global.

brasil bandeira ordem e progresso
Brasil receberá até US$ 60 bilhões (Imagem: Unsplash/@rafaelabiazi)

Economistas projetam um impacto dramático para a produção econômica mundial nas próximas semanas, e a maior parte do esforço do Fed tem sido em manter o crédito fluindo.

(Atualizada às 11h44 – Horário de Brasília)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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