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‘Festa do iPhone 15’ não colou para investidores, e o culpado não é a Apple

12 set 2023, 18:16 - atualizado em 12 set 2023, 18:16
Oracle Apple iPhone
Oracle reportou resultados nesta terça-feira e a reação do mercado foi a pior possível. (Imagem Facebook/Oracle Brasil)

É uma terça-feira especial para a Apple (AAPL;AAPL34). Depois de muito diz-que-me-diz sobre a data de lançamento do iPhone 15, a apresentação do novo smart phone finalmente aconteceu no Vale do Silício.

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Só que a euforia dos fãs da Apple com o novo produto não está sendo compartilhada com o investidor do setor de tecnologia. As ações da Apple caíram neste fim de pregão, repetindo a amarga tradição de quedas em dias de lançamentos.

Entre os setores do S&P 500, o grupo de ações de tecnologia é o que mais sofre neste pregão, caindo cerca de 1,7%, de acordo com o FactSet.

Sobre a ausência de um efeito iPhone na ação, o Bespoke Group argumenta que não será a entrada de uma nova geração de um produto já consolidado, como é o caso do iPhone, que mudará os fundamentos para o papel daqui em diante.

A falta de entusiasmo com o lançamento do iPhone 15 ajuda a contar o mau humor do setor, mas o principal fator está relacionado à péssima reação do mercado aos resultados trimestrais de outra gigante de tecnologia, a Oracle (ORCL).

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Oracle enfrenta pior reação de mercado em 20 anos

A Oracle, empresa com capitalização superior a US$ 220 bilhões e uma das três maiores produtoras de software dos EUA, reportou os resultados do primeiro trimestre-fiscal de 2024 na manhã desta terça-feira.

Os números de lucro frustraram os investidores da companhia, que esperavam uma injeção mais forte de rentabilidade através de produtos relacionados à inteligência artificial. Resultado: tombo superior a 13% após o final das negociações, representando a pior reação do mercado a um resultado da empresa desde 2001.



Segundo analistas do mercado, embora a empresa tenha apresentado números sólidos na divisão da computação em nuvem — que é o carro forte da companhia –, eles não foram suficientes para distrair os mercados da atenção.

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As receitas totais da estrutura de nuvem da Oracle totalizaram US$ 1,5 bilhão, um aumento de 66% em relação ao trimestre passado, mas abaixo do crescimento registrado anteriormente.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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