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Fiagros: Captação dobra em um ano e atinge R$ 20,5 milhões em janeiro

21 fev 2024, 18:22 - atualizado em 21 fev 2024, 18:22
fiagros anbima
O número de fundos subiu de 58 para 96 no mesmo período; vice-presidente da Anbima vê ativo como importante ferramenta de diversificação (Imagem: Pixabay/@alexsander)

A captação líquida (diferença entre aportes e resgates) dos Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) atingiu R$ 20,5 milhões em janeiro ante resgates líquidos de R$ 10,1 milhões no mesmo mês do ano passado. Os dados são da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Os Fiagros-FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) registraram a maior captação líquida do período, com R$ 41,6 milhões, enquanto os Fiagros-FIP (Fundos de Investimento em Participações) contabilizaram R$ 254 mil. Já os Fiagros-FII (Fundos Imobiliários) tiveram uma saída de R$ 21,3 milhões nesse intervalo.

O patrimônio líquido dos Fiagros atingiu R$ 34,4 bilhões em janeiro, com aumento de 42,1% em relação ao primeiro mês de 2023. A categoria Fiagro-FII continua sendo a mais representativa, com R$ 17,1 bilhões. Já os Fiagros-FIP somam R$ 13,5 bilhões e os Fiagros-FIDC chegam a R$ 3,9 bilhões. Nesse período, o número de fundos subiu de 58 para 96.

“Os dados mostram uma evolução rápida e positiva dos Fiagros. O produto deve continuar a desempenhar um papel importante no financiamento do agronegócio e a oferecer aos investidores ainda mais oportunidades de diversificação da carteira com a iminente normatização do multimercado dos fundos pela CVM após o encerramento da consulta pública”, analisa Sergio Cutolo, vice-presidente da Anbima.

Com relação às emissões, foram levantados R$ 75,4 milhões em ofertas públicas de três fundos em janeiro. As emissões de cotas de Fiagros-FIIs registraram um volume de R$ 65,95 milhões e os Fiagros-FIDCs somaram R$ 9,45 milhões nesse período. Não houve emissões de Fiagros-FIP no mês.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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