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Fiagros: Emissões superam em 44% volume registrado no 1º semestre de 2022

18 jun 2023, 13:55 - atualizado em 18 jun 2023, 13:55
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Apenas em maio, os Fiagros levantaram R$ 628 milhões em ofertas públicas de novos fundos; emissões somam R$ 12,9 bilhões desde agosto de 2021 (Imagem: Pixabay/@alexsander)

No acumulado de 2023, de janeiro a maio, os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) alcançaram volume total de R$ 4,48 bilhões, valor aproximadamente 44% maior do que o registrado no fim do primeiro trimestre de 2022 (R$ 3,12 bilhões).

Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Apenas em maio, os Fiagros levantaram R$ 628 milhões em ofertas públicas de seis novos fundos.

Desde o início do ano, os Fiagros focados em ativos imobiliários têm contribuído para aumentar o volume de emissões. Entre os seis novos fundos registrados em maio, cinco têm foco em ativos imobiliários (Fiagro-FII).

“A recuperação dos ativos do setor imobiliário e o interesse maior dos investidores em relação ao agronegócio têm favorecido os Fiagro-FII. Estes fundos foram destaque nas ofertas públicas nos primeiros cinco meses do ano”, afirma Sergio Cutolo, vice-presidente da Anbima.

Regulamentação do Fiagro

Vale destacar que, no fim do ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já se manifestou sobre a prioridade que vem dando na discussão da nova regulamentação específica para Fiagros.

Com isso, os ativos contam com estruturas baseadas em Fundos de Participações (FIPs), Fundos de Direitos Creditórios (FIDCs) ou Fundos Imobiliários (FIIs).

Assim, com os resultados alcançados em maio, as emissões de Fiagros somam R$ 12,9 bilhões desde agosto de 2021, quando o produto começou a ser comercializado.

Em relação ao patrimônio líquido, o acumulado segue em ascensão e chegou a R$ 13,2 bilhões em maio. A captação líquida no mês foi de R$ 475,2 milhões.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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