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Por que Suzano (SUZB3) desaba 10%? Entenda se oferta de US$ 15 bilhões pela International Paper é ruim

07 maio 2024, 12:19 - atualizado em 07 maio 2024, 17:03
suzano
Suzano teria contatado a International Paper sobre uma oferta que pode ser avaliada em quase US$ 15 bilhões (Imagem: YouTube/Suzano)

As ações da Suzano (SUZB3) despencam no pregão desta terça-feira (7), após informações de uma oferta por ativos da International Paper (IP). Por volta das 12h25, SUZB3 recuava 9,99%, a R$ 53,54.



Segundo fontes da Reuters, a companhia teria contatado a IP sobre uma oferta que pode ser avaliada em quase US$ 15 bilhões, equivalentes a US$ 42 por ação. A Suzano pode submeter a proposta formal nos próximos dias.

O contato ocorreu menos de um mês depois que a empresa americana de papel e celulose acertou acordo para comprar a produtora de embalagens DS Smith, por US$ 7,2 bilhões. A transação, que tem previsão de ser concluída no quarto trimestre deste ano, pode ser interrompida pela oferta da Suzano.

As fontes afirmam que a IP está preparada para rejeitar a oferta da Suzano, avaliando-a como inadequada.

Representantes da IP não comentaram o assunto de imediato e a Suzano afirmou que não vai se manifestar.

Por que as ações da Suzano despencam?

Na análise da Ativa Investimentos, a queda das ações da Suzano após a oferta de US$ 15 bilhões pela International Paper mostra um mercado pouco paciente com mais um processo que consumiria um “Capex considerável e, definitivamente, inseriria a companhia em um novo ciclo de investimentos”.

Os analistas ressaltam ainda que a compra dos ativos da IP retardaria o processo de desalavancagem da Suzano.

Além disso, o negócio consolidaria o pagamento de dividendos como uma opção secundária frente ao crescimento da companhia.

A Ativa tem recomendação de compra para SUZB3, com preço-alvo em R$ 70,00.

*Com informações da Reuters

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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