Renda Fixa

Fim da poupança? CDB está ganhando espaço nos investimentos dos brasileiros, aponta pesquisa

25 set 2022, 13:19 - atualizado em 25 set 2022, 13:19
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O CDB ficou atrás apenas da poupança, que faz parte dos investimentos de 28% dos entrevistados. (Imagem: Shutterstock)

O Certificado de Depósito Bancário, mais conhecido pela sigla CDB, vem caindo nas graças dos investidores brasileiros.

De acordo com um levantamento realizado pelo C6 Bank, em parceria com o Ipec, 22% dos investidores das classes A e B declaram possuir algum recurso aplicado em CDBs.

O ativo ficou atrás apenas da poupança, que faz parte dos investimentos de 28% dos entrevistados.

Os investimentos que também foram citados estão os fundos de investimentos (16%), ações (14%), Tesouro Direto (13%) e LCI/LCA (9%), enquanto só 1% disse aplicar em debêntures.

Anbima

Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que, no primeiro semestre, os investimentos dos brasileiros cresceram 2,8%, chegando aos R$ 4,6 trilhões.

Entre os produtos, o volume aplicado em CDBs ultrapassou o total alocado em ações. Os certificados avançaram 13,6% no período, alcançando os R$ 647,7 bilhões, enquanto as ações caíram 10,7%, somando R$ 576,9 bilhões.

No entanto, o destaque ficou com as LCAs e LCIs: as LCAs bateram os R$ 249,6 bilhões em junho, uma variação de 38,5%, enquanto as LCIs somam patrimônio líquido de R$ 162,4 bilhões, uma evolução de 25,4%.

Perdendo com a Selic

Um dos principais fatores que levam os brasileiros a saírem da poupança e buscarem por outros investimentos é a perda de rentabilidade.

Pela regra, se a taxa Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic + Taxa Referencial.

Mas se a taxa básica de juros estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% sobre o valor depositado + Taxa Referencial.
Acontece que a poupança está seguindo a segunda regra desde dezembro do ano passado, quando o Banco Central anunciou um reajuste de 1,5 ponto percentual na Selic, elevando a taxa a 9,25%,

Hoje, a taxa está em 13,75%, patamar que deve permanecer até o segundo semestre de 2023, caso o Banco Central não opte por novas altas para controlar a inflação.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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