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Fim de exigência de conselho para empresa listada na Bolsa pode deixar investidor mais cético

08 dez 2020, 20:00 - atualizado em 08 dez 2020, 22:00
B3 B3SA3 Ibovespa Mercados
A Ágora Investimentos destacou que mudanças nas regras de governança corporativa podem aumentar a percepção de risco e afastar investidores do mercado brasileiro (Imagem: B3/Linkedin)

O fim da exigência de conselhos de administração para empresas listadas na Bolsa poderia ter o efeito contrário e aumentar o ceticismo dos investidores, afirmou a Ágora Investimentos.

A medida, que integra o marco legal das startups, encaminhado ao Congresso em outubro, encerra a obrigação prevista em lei, deixando a decisão nas mãos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A proposta dá permissão à CVM eliminar ou modular a exigência de conselho e conselho fiscal para empresas com faturamento de até R$ 500 milhões por ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), isso poderia impactar um terço das empresas da B3 (B3SA3).

Na avaliação da Ágora, esse tipo de mudança nas regras de governança corporativa, mesmo limitada a apenas algumas empresas, tem potencial de aumentar a percepção de risco e afastar investidores do mercado brasileiro.

“Dependendo da forma como é feito, os riscos são de que a diferença em termos de padrões de governança corporativa se torne mais ampla entre pequenas e grandes empresas”, disse a corretora. “A redução dos requisitos de governança corporativa pode não gerar efeitos positivos que possam ser suficientes para compensar as preocupações que pode criar”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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