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Fim de uma era: 4 empresas dão adeus aos investidores; Veja quais

18 mar 2023, 14:00 - atualizado em 17 mar 2023, 20:08
CVM
Após fusões e aquisições, empresas têm fim melancólico pedindo cancelamento de registro de companhia aberta à CVM e deixam B3 (Imagem: Reprodução/CVM)

Empresas importantes, com décadas de atuação, estão chegando ao fim de uma era e dando adeus a uma posição relevante. Após serem abocanhadas por gigantes dos seus segmentos de negócios, companhias encerram um ciclo e pedem o cancelamento de registro de capital aberto.

Entre janeiro e março, cinco importantes companhias iniciaram o processo que passa por uma solicitação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre elas, uma importante fabricante de latas que visitaram a cozinha do brasileiro, banco privado mais antigo do país e construtora.

Abaixo, veja quatro SAs que, recentemente, pediram à CVM o cancelamento do registro de companhia de capital aberto.

Empresas que pediram cancelamento de registro de capital aberto

  • Dommo Energia

A Dommo Energia foi adquirida pela PRIO (PRIO3) – ex-Petro Rio -, no segundo semestre do ano passado. Já incorporada pela controladora, a empresa pediu o cancelamento do registro de companhia aberta na categoria A na semana passada.

Além disso, a Dommo, que pertenceu ao empresário Eike Batista com o nome de OGX, deixou também a B3, onde tinha suas ações listadas.

  • Metalgráfica Iguaçu

Após 70 anos de história, a Metalgráfica Iguaçu (M. Iguaçu) mudou de dono em novembro de 2021, quando foi adquirida pela CSN (CSNA3).

A CSN comprou a empresa paranaense para seguir com seu negócio de fabricação de latas para alimentos. Por anos, a companhia produziu as latas de massa de tomate da marca Elefante.

No mês passado, a AGE da companhia comunicou que havia iniciado o processo para solicita o cancelamento do registro junto à CVM e também a listagem da M. Iguaçu na B3, onde teve negociação de ações ordinárias e preferenciais.

  • Riva Incorporadora

A Riva Incorporadora tem solicitou à CVM o cancelamento do registro na categoria A após o processo ser aprovado em assembleia geral extraordinária (AGE), realizada em dezembro do ano passado.

A empresa explicou que o pedido deve-se ao intuito de adequar a companhia ao propósito e às perspectivas para os próximos exercícios. Com isso, a realização de uma oferta pública de ações (OPA) foi dispensada.

A Riva é subsidiária da construtora Direcional (DIRR3) e cogitou a realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO) em 2020.

  • Banco Besa

Quem também anunciou que iniciará o processo para solicitar o cancelamento foi o Banco Besa, o antigo Banco Econômico.

A instituição financeira foi adquirida pelo BTG Pactual em outubro do ano passado após sair do processo de recuperação judicial e mudar de nome.

O Besa realizou uma oferta pública unificada de aquisição (OPA) de ações ordinárias e preferenciais pelo BTG. Com isso, o próximo passo é dar andamento ao processo para solicitar o cancelamento de seu registro de empresa de capital aberto.

O banco baiano quebrou em meados da década de 1990 e, até aquele momento, era o banco privado mais antigo do Brasil. Ele foi fundado em 1834, em Salvador.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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