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Fleury está próxima de retornar aos níveis pré-pandemia, afirma BTG

30 out 2020, 15:34 - atualizado em 30 out 2020, 15:34
Fleury
Vale lembrar que a empresa realizou testes de coronavírus, que corresponderam a 11% da receita total, crescendo 19% no trimestre (Imagem: Fleury/Divulgação)

Os números da Fleury (FLRY3) do terceiro trimestre dão pistas de que o pior do coronavírus ficou para trás e que as operações, aos poucos, estão voltando a normalidade, afirma o BTG em relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (30).

Na noite da última quinta-feira (29), o laboratório apresentou um lucro de R$ 132,1 milhões, 45% maior que o ano passado. A receita líquida atingiu R$ 874,6 milhões, avanço de 15,7% no comparativo anual.

Vale lembrar que a empresa realizou testes de coronavírus, que corresponderam a 11% da receita total, crescendo 19% no trimestre.

“Fleury mostrou alguns bons destaques em novos negócios, como testes em casa, clínicas de dia e medicamentos e infusões”, disseram os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une.

Os serviços de telemedicina subiram 50% no terceiro trimestre, resultando em mais de 70 mil consultas realizadas pela companhia. Até o fim do terceiro trimestre, o serviço de drive-thru implementado na pandemia contou com mais de 140 mil atendimentos.

“Assim como fazem com outros aspectos de suas vidas, os clientes agora querem receber serviços de saúde em casa – uma necessidade que percebemos e à qual nos adaptamos rapidamente”, comentou a administração da Fleury.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, de R$ 303 milhões superou em 7,6% o esperado pelo BTG.

A corretora reafirmou a recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 31, potencial de valorização de 13%.

As ações da Fleury subiam 0,77%, a R$ 27,64 por volta das 15h25.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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