Fleury (FLRY3), Brava Energia (BRAV3), Banco do Brasil (BBAS3) e outros destaques desta segunda-feira (21)

A Rede D’Or (RDOR3) e o Fleury (FLRY3) negam qualquer acordo ou tratativa formal em curso, após a divulgação da informação por um jornal – esses são alguns dos destaques corporativos de hoje (21).
Confira os destaques corporativos de hoje
Rede D’Or (RDOR3) e o Fleury (FLRY3) negam acordo formal, mas não afastam possibilidade
A Rede D’Or (RDOR3) e o Fleury (FLRY3) negaram qualquer acordo ou tratativa formal em curso, após a divulgação de uma reportagem do colunista Lauro Jardim, d’O Globo, que revelou negociações entre as duas companhias para uma possível combinação de negócios.
Segundo a publicação, as conversas estariam sendo conduzidas com a participação do Bradesco, que é o maior acionista individual do Fleury.
Apesar da negativa, os comunicados enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por ambas as empresas não descartam completamente a possibilidade de uma transação futura.
A Rede D’Or afirmou que “está permanentemente avaliando oportunidades de expansão de suas linhas de negócio”, inclusive por meio de aquisições ou fusões. Já o Fleury declarou que monitora o mercado à luz de seus planos de investimento, mas garantiu que “não há qualquer decisão da sua administração, tampouco compromissos ou documentos celebrados com a Rede D’Or”.
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Brava Energia (BRAV3) conclui conexão de novos poços no campo de Atlanta e avança em fase de testes
A Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado que concluiu, na segunda semana de julho, a conexão dos poços 2H e 3H no campo de Atlanta, atualmente em fase de testes de produção e automação.
Segundo a companhia, os dois poços já haviam produzido anteriormente por meio do sistema antecipado de produção (FPSO Petrojarl I), mas agora passam por uma etapa de estabilização. A Brava reforça que, por conta dos testes em andamento, podem ocorrer oscilações na produção diária reportada neste período.
O objetivo é alcançar o pico de produção e eficiência operacional do ativo nos próximos meses.
O comunicado é uma atualização do fato relevante divulgado em 14 de abril de 2025, e reafirma o compromisso da empresa com a transparência e as melhores práticas de governança corporativa.
Stellantis tem prejuízo líquido de US$ 2,7 bi no 1º sem, impactada por custos de reestruturação e tarifas dos EUA
A Stellantis prevê um prejuízo líquido de 2,3 bilhões de euros (US$ 2,7 bilhões) no primeiro semestre, informou a empresa nesta segunda-feira, após registrar cerca de 3,6 bilhões de euros em encargos devido a custos de reestruturação, desvalorização de ativos e o impacto inicial das tarifas dos EUA.
O resultado preliminar, que contrasta com um lucro líquido de 5,6 bilhões de euros no mesmo período do ano passado, destaca a luta contínua da montadora e o desafio enfrentado pelo novo CEO, Antonio Filosa, nomeado em maio após os fracos resultados de 2024 levarem à saída do ex-presidente Carlos Tavares.
A Stellantis afirmou ter tomado a decisão sem precedentes de divulgar dados financeiros preliminares para o primeiro semestre com o objetivo de esclarecer a diferença entre as previsões de analistas e o desempenho real da empresa no período.
A empresa estimou o impacto inicial das tarifas dos EUA em 300 milhões de euros.
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Também foram registrados 3,3 bilhões de euros em encargos líquidos antes de impostos, devido ao cancelamento de programas — incluindo um de desenvolvimento de propulsão a hidrogênio — e desvalorizações de plataformas, além do impacto líquido do alinhamento às regulamentações de emissões nos Estados Unidos e dos custos de reestruturação.
A receita totalizou 74,3 bilhões de euros, em comparação com 85 bilhões de euros no primeiro semestre de 2024 e 71,8 bilhões na última parte do ano passado.
A Stellantis, que havia suspendido anteriormente sua previsão de resultados para 2025, também informou nesta segunda-feira que queimou 2,3 bilhões de euros em caixa no primeiro semestre.
No geral, os embarques no segundo trimestre caíram 6% em relação ao ano passado, totalizando cerca de 1,4 milhão de veículos, segundo comunicado da empresa.
Banco do Brasil (BBAS3) faz ‘dança das cadeiras’ com foco em geração de valor
O Banco do Brasil (BBAS3) realizou cinco mudanças em áreas importantes do banco, mostra comunicado.
As mudanças incluem os presidentes da BB Asset, BB Seguridade (BBSE3), Brasilseg, BB Américas e BBTS.
Mais cedo, como noticiado, a BB Seguridade informou a troca do comando, com a saída de André Gustavo Borba Assumpção Haui para a entrada de Delano Valentim de Andrade, que ocupava o cargo de presidente da BB Américas.
Cabe destacar, no entanto, que o processo de elegibilidade se encontra em trâmite nas instâncias competentes de governança para posterior eleição e nomeação em cada empresa ligada ao BB. No BB Américas, assumirá Mario Fujii.
“Esses profissionais desempenharão papel fundamental na geração de resultados para o Banco do Brasil, especialmente em um ambiente altamente competitivo e em constante transformação”, disse Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.
Ainda segundo o BB, as mudanças foram promovidas pela gestão do BB, buscando eficiência, inovação e geração de valor.
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*Com informações da Reuters